domingo, 22 de maio de 2011

Ecomaníacos: nazistas foram os pioneiros*


  *(trecho do artigo "As raízes anti-humanas  do movimento ambientalista, de Lee Rockwell)

        "Sempre soubemos que, em termos econômicos, os nazistas eram esquerdistas (Nazi vem de Nationalsozialismus ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), mas hoje — graças aos estudos de Robert N. Proctor, que os compilou em seu livro Racial Hygiene: Medicine Under the Nazis (Higiene Racial: a Medicina dos Nazistas) — sabemos que eles eram fanáticos por saúde, maníacos por exercícios físicos, ecologistas radicais, entusiastas de comidas orgânicas e defensores ferrenhos dos direitos dos animais, além de nutrirem profundo menosprezo por álcool e tabaco.
        Como os ambientalistas de hoje, que colocam qualquer percevejo ou erva daninha acima dos seres humanos, os nazistas eram ardorosos conservacionistas.  Eles implantaram uma série de leis com o objetivo de proteger "a natureza e seus animais", especialmente as plantas e os animais "ameaçados".
        Os nazistas proibiram pesquisas médicas com animais, e o simpático Hermann Göring ameaçou "deportar para um campo de concentração" qualquer um que se atrevesse a desobedecer à lei.  Ele encarcerou um pescador por seis meses apenas porque este cortou a cabeça de um sapo — que seria utilizado como isca — quando o batráquio ainda estava vivo.  A revista alemã de humor Simplissimus publicou um desenho no qual um pelotão de sapos fazia a saudação nazista para Göring.
        Como crentes da "medicina orgânica", os nazistas conclamaram o povo alemão a comer apenas frutas e vegetais crus, uma vez que a conservação, esterilização e pasteurização dos alimentos significavam sua "alienação da natureza".
        Eles odiavam até mesmo o pão branco.  "Em 1935, o Führer da Saúde, Gerhard Wagner, empreendeu uma luta contra a recente mudança de hábito, que havia abandonado o pão integral natural em prol do pão branco altamente refinado", diz Proctor.  Denunciando o pão branco como sendo um "produto químico", Wagner fez relacionou a "questão do pão" a uma "ampla necessidade de retornarmos a uma dieta com menos carne e gordura, mais frutas e vegetais, e mais pão integral".
        Em 1935, Wagner criou o Comitê do Pão Integral do Reich, cujo objetivo era pressionar as padarias a não mais produzirem pão branco; e Goebbels criou cartazes propagandísticos relacionando o arianismo ao pão integral.  Em 1935, apenas 1% das padarias alemãs vendia alimentos naturais.  Já em 1943, esse percentual era de 23%.
        Os nazistas também eram rigorosamente anti-pesticidas, sendo que o médico pessoal de Hitler, Theodore Morell, declarou que o DDT (DicloroDifenilTricloroetano) era "inútil e perigoso".  Ele proibiu sua comercialização.Os nazistas financiaram várias pesquisas sobre os perigos ambientais da radiação de fundo (radiação fraca existente em todo planeta terra), do chumbo, do asbesto e do mercúrio.                 Fizeram campanha contra os corantes alimentares e os conservantes, e exigiram mais uso de "farmacêuticos orgânicos, cosméticos orgânicos, fertilizantes orgânicos e alimentos orgânicos".  Os jornais do governo apontavam a carne vermelha e os conservantes químicos como os culpados pelo câncer.
        Bebidas alcoólicas eram diligentemente desestimuladas, e havia severas penalidades para quem fosse pego dirigindo embriagado.  A polícia, pela primeira vez, ganhou poderes para fazer testes sanguíneos obrigatórios para conferir o nível de álcool no sangue das pessoas.
Hitler, um vegetariano fanático e entusiasta dos alimentos naturais, era também um abstêmio.  Heinrich Himmlercompartilhava do ódio de Hitler por álcool, e ordenou que a SS promovesse a produção de sucos de frutas e água mineral como substitutos.
        Entretanto, o principal ódio de Hitler era dirigido ao cigarro, e ele não tolerava que absolutamente ninguém fumasse em sua presença.  Quando o estado da Saxônia criou o Instituto para a Luta contra o Tabaco na Universidade de Jena em 1942, ele doou 100.000 RM (Reichsmark) de seu próprio dinheiro.  Ele também proibiu o fumo nos trens e ônibus das cidades.
        Os nazistas acreditavam apenas em parto natural, obstetrícia e amamentação, e as mulheres que amamentassem seus filhos, ao invés de utilizarem "fórmulas artificiais", recebiam subsídios do estado.  Já em meados da década de 1930, os nazistas haviam proibido partos assistidos por médicos.  Apenas parteiras podiam realizar o serviço.
        Os nazistas também promoviam a fitoterapia, e as fazendas da SS em Dachau foram rotuladas como "o maior instituto de pesquisa de plantas medicinais da Europa".
Não é de se estranhar que nossos eco-esquerdistas possuam aquele brilho faiscante em seus olhos.  De agora em diante, vou checar se eles usam braçadeiras também.

Continuação aqui

Lew Rockwell 
é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.


Tradução de Leandro Augusto Gomes Roque

7 comentários:

  1. Texto de lixo. Carregado de preconceito mórbido e doentio. Pessoas frias não conseguem ver as outras criaturas como seres dotados de vida e consciência, mas apenas como meros objetos para serem massacrados diariamente. E depois pedem justiça? Pedem moral? Hipócritas!

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  2. Olá Mirian, estou curioso para saber qual sua fonte para a afirmação de que ambientalistas colocam animais não-humanos acima dos animais humanos. Em geral é exatamente o contrário, ecochatos/ambientalistas normalmente colocam (sem qualquer justificativa moral) animais não-humanos como recursos dos humanos - tanto que não se preocupam com direitos individuais, só sabem juntar os indivíduos em agrupamentos que etiquetam como fauna ou biodiversidade. Já defensores da teoria dos direitos animais (e por conseguinte humanos), também conhecidos como veganos, estes sim, são pensadores sérios. O livro que deu origem a essa teoria (The Case for Animal Rights, do filósofo americano Tom Regan) argumenta de maneira bastante clara que se considerar que um indivíduo tem valor inerente maior que outro (seja lá quais forem as espécies envolvidas) é contrário ao princípio da justiça. Fica a sugestão de leitura/reflexão. Qualquer coisa, tamos aí: davidturchick@gmail.com. Um abraço.

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  3. Típico argumento de pessoas que não conseguem olhar para um animal não-humano e ver um ser com uma vida que sente frio,medo,dor etc.Que encontra em argumentos sem cabimento algum explicações para suas atrocidades contra os animais não-humanos.Vá pesquisar um pouco e fazer este espaço um pouco menos medíocre,

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  4. Isso é para esconder o ESPECISMO desses insanos, bem parecido com o racismo praticado pelos nazistas.

    "Para os animais, todos os humanos são nazistas..."

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  5. Ia ate te xingar,mas depois que vi tua face fiquei ate com pena.Tipica comedora de carniça

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  6. texto ridículo e cheio de ideias preconceituosas.
    os "ecochatos", como você diz, defendem que todas as vidas tem o mesmo valor. animais não valem mais, nem menos, que nós, seres humanos.
    chamar-nos de nazistas é estupidez.

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    1. Estupidez é achar que animal é gente. Estupidez é aprovar o aborto e ao mesmo tempo defender embriões de tartarugas. Estupidez é querer equiparar cachorros ou qualquer outro animal a seres humanos.

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