A foto é de novembro/70, Dilma foi presa em janeiro/70. Há um período de aproximadamente 10 meses separando os dois fatos. Os defensores da 'verdade' podem alegar que dez meses são suficientes para que as marcas de tortura desaparecessem. É razoável.
Não se pode cair de novo na mesma arapuca. Os esquerdistas, petelhos e agregados vão deitar e rolar, como o fizeram em 2009 com a ficha criminal da pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, que a Folha publicou. Era falsa. A maioria das informações referia-se a Dulce Maia, militante da VPR que participou do atentado a um quartel em São Paulo, matando o soldado Mario Klozel.
Muito mais reveladora que a foto da revista Época é a afirmação de Natael Custódio (é caminhoneiro hoje aí em Londrina). Ele tinha um 'ponto' com Dilma, no dia 20 de janeiro, quatro dias depois que a presidanta tinha 'caído'. Ela levou a polícia ao encontro e Natael, não sabendo de nada, foi preso.
Ora, o que se sabe é que na OBAN o pau comia firme assim que o militante caía exatamente para ele abrir o(s) 'ponto'(s) no menor tempo possível; a falta ao encontro alertaria os militantes para a queda do 'cumpanhero', dando tempo para que escapassem. Se Dilma foi levado ao 'ponto' (um encontro marcado na rua, por segurança) é porque não devia estar arrebentada. Uma pessoa que foi 'barbaramente torturada' durante quatro dias para abrir o bico não vai aparecer andando no meio da rua, sem chamar a atenção. Ou seja, será que Dilma 'cantou' rápido demais? Ela mesma gosta de repetir que levou muita palmatória na sola dos pés. E saiu andando pela rua?!
*http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2011/12/foto-inedita-mostra-dilma-em-interrogatorio-em-1970.html
o que levou a senhora a esclarecer a história, num momento em que todas as "vítimas" da sanguinária Ditadura aproveitam a popularidade de serem heróis terroristas?
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