segunda-feira, 2 de julho de 2012

ONU não.

     Domingo passado, eu estava a passeio em Florianópolis e fui à missa na Catedral Metropolitana, que eu não conhecia.

    Intrigou-me que, ao pé do altar, estivessem perfiladas cerca de  três dezenas de bandeirolas de inúmeros países.Entendi o porquê ao ver, ao lado altar, uma enorme cartaz da Pastoral do Migrante, informando que naquele dia seria encerrada a Semana do Migrante.

    O padre, ao começar a missa, fez um discurso que parecia reunião da ONU, citando estatísticas de migrações, número de refugiados, regiões de deslocamentos, dificuldades de obtenção de asilo político. Eu mal cria no que ouvia. 



    Para ficar no contexto, lembrou que Jesus Cristo foi também ele um refugiado, junto com seus pais, Maria e José, obrigados a fugir da perseguição de Herodes para o Egito.

    Mas o pior estava por vir: na hora da comunhão, o sacerdote co-celebrante ordenou-me de maneira ríspida que me levantasse, recusando-se a me dar a comunhão de joelhos. Permaneci de joelhos, de boca aberta e ele não teve outra saída a não ser dar-me a comunhão. Foi um mal-estar geral na igreja.

2 comentários:

  1. .
    Parabéns! Que Deus a recompense (já a está, pela Graça da Consciência) pela sua crença, pela sua atitude exemplar e pelo depoimento neste seu blog.

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  2. Não somos cristão,no sentido lato da palavra, embora sintamos profunda reverência pelo cristianismo.Cremos no Criador de todas as coisas, de uma maneira tão profusa, até parecer irracional,emobora racional seja.O irracional fica por conta do que não se explica,nem se entende,somos meros topolinos, nas raizes da árvore da vida .Entendemos o ritual e a ele nos subemeríamos"ipis litteris"sem acreditar nas ideologias que maculam o divino .Portanto comungaríamos também de joelhos, em reverência perene que jamais deve ser alterada.
    JATeixeira

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