A Igreja vive 'tempos difíceis“ e "crise" há dois mil anos. Nunca conheceu tempo bom, apenas (poucas) fases de maior santificação, como em certos períodos da Idade Média (séculos X e XI). Jerusalém Celeste é realidade que ainda virá.
Os tempos atuais não são diferentes, a barca de Pedro continua a enfrentar ataques constantes do Inimigo, o mar é sempre tempestuoso. Mas, nestes dias, nada há que esteja exigindo do papa uma ação imediata: o Vatileaks foi controlado, os abusos sexuais e a pedofilia têm regras duras estabelecidas por Bento XVI para a prevenção e punição dos culpados e o Colégio Cardinalício está completo.
Por isto, Sua Santidade, escolheu renunciar agora. Bento XVI já tinha anunciado que só renunciaria em tempos de serenidade na Igreja. Assim fez. Leiam isto:
"Quando o perigo é grande não se pode fugir. Eis porque este seguramente não é o momento de renunciar (referindo-se ao escândalo de abusos sexuais e pedofilia dentro da Igreja). É precisamente em momentos como este que é necessário resistir e superar a situação difícil. Se pode renunciar em um momento de serenidade, ou quando simplesmente não se consegue mais. Mas não se pode nunca fugir no momento de perigo e dizer: 'algum outro cuide disto". (trecho da entrevista ao jornalista alemão, Peter Seewald, feita em 2010)
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