Eu tenho ficado incomodada verdadeiramente com as 'pregações' do professor Olavo contra Papa Francisco e especialmente pela chancela (que ele diz ser 'compasso de espera") destas profecias 'do fim do mundo' ou da 'segunda vinda', como da tal Maria Divine Mercy.
Que ele as estude, e leve em conta, vá lá, mas divulgar como coisa a que qualquer um, gente sem defesa ou preparo, possa se apegar, venha a acreditar, comece a divulgar? Alto lá, isto não diz respeito a política petista, nem à mente revolucionária, ou a Dugin ou assuntos deste mundo. Estamos falando das coisas de Deus.
Quer dizer que podemos sair por aí berrando que Bento XVI é o último Papa? E Francisco, em vez de Vigário de Cristo, é o vigarista de Cristo? Eu já entrei neste site The Warning, eu sei lá o que é aquilo. Eu não gosto muito destes anúncios, podem dizer que Padre Pio levava Garabandal a sério, eu acho estranho (não vou dizer o que é porque eu não sei). É coisa demais, estas profecias - a maioria - me deixam com um pé atrás.
Mas o que eu penso não vem ao caso. Estou falando sobre estes 'movimentos' do professor Olavo, que se intensificaram com a eleição de Papa Francisco. Olavo não gosta da Igreja, não é 'palpite'. Eu o acompanho, principalmente no True Out Speak, ele manda padre tomar no *, diz que é para chutar a bunda de sacerdote, diz que os cardeais no Vaticano são escola de samba (Boff diz o mesmo). Para mim, o mais crápula dos sacerdotes age in persona Christi, representa Cristo. Eu respeito qualquer padre.
Eu não estou conseguindo confiar mais em Olavo de Carvalho. Leio tudo o que ele escreve com atenção, sei distinguir e reconhecer toda a seriedade e profundidade de seu trabalho, mas ficou uma coisinha incomodando. Tu és a segunda pessoa com quem eu comento isto; falei com Xxxxx Xxxxxxxxx, mas eu sinto que ela não gosta de aprofundar-se, nem se meter nestes assuntos, e tem uma amizade e fidelidade pessoal a Olavo que eu não ousaria arranhar, nem perturbar.
Não estou te pedindo para tomar partido, eu precisava falar com quem soubesse do que eu estou falando. Será que Olavo está fazendo certo? Ou eu devo deixar isto prá lá, não prestar atenção, não misturar os assuntos? Ajuda-me, minha confiança (quase) irrestrita em meu professor, a quem eu devo gratidão eterna, está abalada. (Se eu tiver sido inconveniente, te peço sinceras desculpas. Não disse nem vou dizer a ninguém que falei contigo sobre isto. Peço que confies em mim). Deus te abençoe, ainda mais.
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