quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pedagogia do comprimido.

      Eu pedi a uma revolucionária e pedagoga paulofreiriana para explicar a Pedagogia do Oprimido. Eu esperava uma abordagem que contemplasse a esfera pedagógica, por supuesto. Para meu espantoiluminada, no lugar da pedagogia, acabou por ruminar uma explicação que fazia lembrar, remotamente, a psicologia. 


    Com sintaxe indigente e vocabulário restrito, a discípula de Paulo Freire disse-me que opressão é a pessoa não fazer o que ela quer ou não ter aquilo que deseja. 
  
    Perguntei se ter vontade de degolar alguém e deixar de fazê-lo por medo das conseqüências ou por ser moralmente condenável era uma 'opressão'. A revolucionária respondeu que sim (na verdade, ela confundiu opressão com repressão).
     
    No embalo e, por raciocínio lógico, eu concluí: "A opressão é uma coisa boa, neste caso". Ela não concordou. A 'opressão'não foi boa para quem teve a vontade 'oprimida'. Para a pedagoga paulofreiriana, não realizar um desejo (de degolar o outro) é ruim para a pessoa que se 'oprimiu'. 


     Eu insisti: "Mas controlar um impulso, refrear uma paixão, reprimir uma vontade assassina é ruim para quem o faz?! Não há julgamento moral? Isto não é bom também para quem sentiu a vontade de degolar o outro e não o fez?".
      

     A moça continuou defendendo a tese de que a 'opressão' é sempre ruim. Eu lhe disse que isto era sociopatia delirante e que  a mentalidade revolucionária é sociopata. Ela fez cara de paisagem. 


     Quem confunde opressão com repressão, não vai mesmo saber o que é sociopatiaGente assim, nem Lexotan com Rohypnol.

5 comentários:

  1. Tenho vontade de degolar ela, pergunte a ela se ela vai me oprimir ou se tá liberada a degola, please

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  2. Parabens Miriam pelo blog e pelos textos!!!
    Gostaria de saber se podes responder algumas perguntas para o meu blog sobre a ditadura militar e também sobre Honestino Guimarães??

    flaviojmoraes@yahoo.com.br

    Obrigado

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  3. Se me permite, ela é uma esquerdopata sociopata. Defende a mesma coisa que os nazistas, mas com outras palavras. Quem está do meu lado e concorda com o que eu digo está certo. Quem não concorda, está errado. Simples assim.

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  4. O maior mérito da ditadura militar no Brasil foi ter transformado comunista em democrata.

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  5. Eu estou profundamente chocado com o que acabei de ler. Não pelo viés político do texto, mas pela evidente perturbação psicológica da autora que faz questão de torná-la pública como quem procura algum ajuda. Os termos com os quais ela se classifica ressaltam sentimentos angustiantes de inferioridade, de eterno erro e de uma vida de mentiras. Ela diz ter sido uma "subversivazinha medíocre" que mentiu "descaradamente durante quase 40 anos", que era "despreparada e festiva" e que pertencia a "raia miúda". Nem uma palavra que demonstre a mínima dignidade, honra, satisfação e alegria. Nada disso. Uma vida infeliz ancorada no despreparo emocional para enfrentá-la e escondida em meio a "patifarias e amarelões", mas que, ainda assim, relembrá-la estava "sendo frutífero". Não tem sentido nada disso!
    Dar credibilidade a um depoimento como esse é, no mínimo, desumano. Usá-lo para provar que " era pura mentira" as "barbaridades e torturas" cometidas durante a Ditadura Militar é - e sempre será - inócuo, exatamente por ser antagônico as essas pretensões. O revisionismo ou a negação do passado feito pela autora, por exemplo, é um dos sinais mais clássicos do estrago emocional em quem sofreu algum tipo de tortura, não necessariamente a física, mas a pior de todas a psicológica.
    Não a usem. Ela precisa de ajuda e não de ser usada, mais uma vez.

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