Eu pedi a uma revolucionária e pedagoga paulofreiriana para explicar a Pedagogia do Oprimido. Eu esperava uma abordagem que contemplasse a esfera pedagógica, por supuesto. Para meu espanto, a iluminada, no lugar da pedagogia, acabou por ruminar uma explicação que fazia lembrar, remotamente, a psicologia.
Com sintaxe indigente e vocabulário restrito, a discípula de Paulo Freire disse-me que opressão é a pessoa não fazer o que ela quer ou não ter aquilo que deseja.
Perguntei se ter vontade de degolar alguém e deixar de fazê-lo por medo das conseqüências ou por ser moralmente condenável era uma 'opressão'. A revolucionária respondeu que sim (na verdade, ela confundiu opressão com repressão).
No embalo e, por raciocínio lógico, eu concluí: "A opressão é uma coisa boa, neste caso". Ela não concordou. A 'opressão'não foi boa para quem teve a vontade 'oprimida'. Para a pedagoga paulofreiriana, não realizar um desejo (de degolar o outro) é ruim para a pessoa que se 'oprimiu'.
Eu insisti: "Mas controlar um impulso, refrear uma paixão, reprimir uma vontade assassina é ruim para quem o faz?! Não há julgamento moral? Isto não é bom também para quem sentiu a vontade de degolar o outro e não o fez?".
A moça continuou defendendo a tese de que a 'opressão' é sempre ruim. Eu lhe disse que isto era sociopatia delirante e que a mentalidade revolucionária é sociopata. Ela fez cara de paisagem.
Quem confunde opressão com repressão, não vai mesmo saber o que é sociopatia. Gente assim, nem Lexotan com Rohypnol.
Tenho vontade de degolar ela, pergunte a ela se ela vai me oprimir ou se tá liberada a degola, please
ResponderExcluirParabens Miriam pelo blog e pelos textos!!!
ResponderExcluirGostaria de saber se podes responder algumas perguntas para o meu blog sobre a ditadura militar e também sobre Honestino Guimarães??
flaviojmoraes@yahoo.com.br
Obrigado
Se me permite, ela é uma esquerdopata sociopata. Defende a mesma coisa que os nazistas, mas com outras palavras. Quem está do meu lado e concorda com o que eu digo está certo. Quem não concorda, está errado. Simples assim.
ResponderExcluirO maior mérito da ditadura militar no Brasil foi ter transformado comunista em democrata.
ResponderExcluirEu estou profundamente chocado com o que acabei de ler. Não pelo viés político do texto, mas pela evidente perturbação psicológica da autora que faz questão de torná-la pública como quem procura algum ajuda. Os termos com os quais ela se classifica ressaltam sentimentos angustiantes de inferioridade, de eterno erro e de uma vida de mentiras. Ela diz ter sido uma "subversivazinha medíocre" que mentiu "descaradamente durante quase 40 anos", que era "despreparada e festiva" e que pertencia a "raia miúda". Nem uma palavra que demonstre a mínima dignidade, honra, satisfação e alegria. Nada disso. Uma vida infeliz ancorada no despreparo emocional para enfrentá-la e escondida em meio a "patifarias e amarelões", mas que, ainda assim, relembrá-la estava "sendo frutífero". Não tem sentido nada disso!
ResponderExcluirDar credibilidade a um depoimento como esse é, no mínimo, desumano. Usá-lo para provar que " era pura mentira" as "barbaridades e torturas" cometidas durante a Ditadura Militar é - e sempre será - inócuo, exatamente por ser antagônico as essas pretensões. O revisionismo ou a negação do passado feito pela autora, por exemplo, é um dos sinais mais clássicos do estrago emocional em quem sofreu algum tipo de tortura, não necessariamente a física, mas a pior de todas a psicológica.
Não a usem. Ela precisa de ajuda e não de ser usada, mais uma vez.