segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

É verdade, nem tudo é verdade.

‎(atenção: ligar a tecla sap, é piada, ironia, pegadinha, humor negro, OK?) 

    "os agentes perceberam a manobra e conseguiram cercar o carro do Juarez, impedindo a fuga – aí ele optou pelo suicídio, cumprindo sua parte no pacto de morte que havia firmado com a companheira". 
     Suicídio?! Os milicos sempre contam esta mentira, para encobrir os assassinatos cruéis, sob torturas bárbaras e desumanas, de militantes que lutavam por liberdade e justiça. Só quem diz a verdade sobre os anos de chumbo são os próprios revolucionários da esquerda. Confere aqui " a ótica da militância". http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed671_arquivos_secretos__nem_tudo_e_verdade 

        É assim: quando os órgãos de segurança diziam que um militante tinha suicidado, a gritaria era geral: "Mentira, foi torturado e morreu". Agora, quando a esquerda informava que um dos seus tinha cometido suicídio, aí era verdade, era doação heróica da própria vida para não comprometer outros companheiros ou prejudicar a causa. Então, tá.
     Noutro trecho, o terrorista Celso Lungaretti, também da VPR, conta: um revolucionário da pesada (Wellington Moreira Diniz, alto dirigente da VPR) "teve de afastar-se da militância ativa por causa de problemas cardíacos". Ainda assim, "apesar das brutais torturas, seu coração resistiu e ele tomava fortes calmantes na prisão".
Como diria a transex Valéria, a que era Waldemar: "Tá de deboche?"

     E a conversa 'de amigos 'de Lungaretti com o tenente-coronel Ary Pereira de Carvalho, da Divisão de Infantaria, responsável pelo IPM da VPR, que (lhe)contou o ocorrido em 18/04/1970 sob a ótica da repressão? Pode?! 


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