sábado, 16 de junho de 2012

Aborto e escravidão: (quase) a mesma coisa

Quem é contra a escravidão não pode ser a favor do aborto.
Martin Luther King disse.





Escravidão e aborto: argumentos iguais para iniqüidades iguais (aborto é pior, é morte, mãe matando filho):

1) O negro não é uma pessoa humana e pertence a seu dono. 
2) Não é pessoa perante a lei, mesmo que seja tido por ser humano. 
3) Só adquire personalidade perante a lei ao ser liberto, não havendo antes qualquer preocupação com sua vida. 
4) Quem julgar a escravidão um mal, que não tenha escravos, mas não deve impor essa maneira de pensar aos     outros, pois a escravidão (é legal.
5) O homem tem o direito de fazer o que quiser com o que lhe pertence, inclusive com seu escravo (bebê).
6) A escravidão é melhor do que deixar o negro enfrentar o mundo.


Em 1973, no caso Roe vs. Wae, os argumentos utilizados, naquele país, para hospedar o aborto foram os seguintes:
 

1) o nascituro não é pessoa e pertence à sua mãe;
2) não é pessoa perante a lei, mesmo que seja tido por ser humano;
3) só adquire personalidade ao nascer; 

4) quem julgar o aborto mau, não o faça, mas não deve impor essa maneira de pensar aos outros; 
5) toda mulher tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo; 
6) é melhor o aborto, do que deixar uma criança malformada enfrentar a vida
 (Roberto Martins, Aborto no Direito Comparado , in A Vida dos Direitos Humanos

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