quarta-feira, 11 de julho de 2012

Anão no basquete



      "O politicamente correto faz com que o STF suspenda o concurso para delegado da PF. Motivo: o MPF quer que a PF, em seu concurso, estabeleça reserva de vagas para deficientes físicos... Deficientes físicos podem ser policiais?" (Rafael Vitola Brodbeck, delegado de polícia)
http://bit.ly/L8VlSh


      A palavra 'discriminação' tem hoje apenas sentido pejorativo, como se também não significasse trato diferenciado, separação, distinção. É claro que deficientes físicos podem ser discriminados e tratados diferentemente no acesso à função policial. 


     Um cadeirante ser policial é o mesmo que um cego ser fotógrafo, um anão ser jogador de basquete e uma mulher feia ser modelo fotográfico. 


     É por este raciocínio vigarista da igualdade que gays querem casar-se, substituindo a natureza do casamento entre homem e mulher pela união de 'qualquer coisa' com qualquer coisa'.


  

9 comentários:

  1. Se pesquisar verá que existe cego fotografo: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=22729

    E aí?

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    1. Leandro, eu conheço o caso deste fotógrafo, o esloveno Evgen Bavcar, e ele apenas confirma o meu texto. Primeiro, ele não nasceu cego, ele ficou cego aos 12 anos. Segundo, que ele admite que ele "vê" com o toque. “O teu horizonte é ate onde você pode ver. Se você vê com as mãos, logo o teu horizonte é até onde você pode tocar”. (...)Eu fotografo o que imagino. As imagens são originais da minha cabeça, é uma questão mental, o registro físico é apenas uma representação do que está na minha imaginação. Minhas imagens são frágeis, eu nunca as vi, mas sei que existem, e várias delas me causam grande emoção, me tocando profundamente”.
      E mais: ele fotografa com o auxílio de sua irmã. Fazer o que o que ele faz é possível, ainda que raríssimo, ele é um dos únicos cegos que fotofra.Apresentar-se como fotógrafo profissional no mercado de trabalho é toda uma outra história.

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    2. O fotógrafo cego
      Nascido na Eslovênia, Evgen Bavcar ficou cego aos 12 anos de idade após sofrer dois acidentes. Mesmo assim ultrapassou os limites impostos pela defici
      Danielle Pinto






      O mundo não é separado entre os cegos e os não cegos. A fotografia não é exclusividade de quem pode enxergar. Nós também construímos imagens interiores”. Quem afirma isto à exaustão é Evgen Bavcar, fotógrafo, filósofo e cineasta. Nascido na Eslovênia, Bavcar ficou cego aos 12 anos de idade em dois acidentes. O olho esquerdo perdeu a visão quando perfurado por um galho de árvore. O olho direito foi afetado durante a explosão de um detonador de minas com o qual ele brincava. Em oito meses havia perdido a visão completamente. Por volta dos 17 anos, Bavcar conheceu a fotografia através de sua irmã, que lhe emprestou uma câmera fotográfica para que ele fotografasse uma menina do colégio por quem era apaixonado. Desde então, ele afirma ter descoberto uma forma de exteriorizar suas imagens interiores e comunicar-se com os outros.



      Doutor em História, Filosofia e Estética pela Universidade de Sorbonne, na França, Bavcar vive em Paris e viaja o mundo, mostrando às pessoas que a imagem não precisa ser explicitamente visual. Bavcar esteve no Brasil no final do ano passado participando do congresso Arte Sem Barreiras, em Belo Horizonte. Durante a visita ao Brasil, também ministrou um workshop para um grupo do Instituo Londrinense de Cegos. Durante o workshop, mostrou que os cegos enxergam com o toque e desenvolvendo outros sentidos é possível perceber o mundo com a mesma eficiência que aquelas pessoas que empregam apenas o sentido visual. Também ensinou conceitos como sombras e horizontes para cegos de nascença. “O teu horizonte é ate onde você pode ver. Se você vê com as mãos, logo o teu horizonte é até onde você pode tocar”.



      Poliglota, fala francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, esloveno e servo croata. Sempre causando polêmica por onde passa, Bavcar não se intimida diante daqueles que não admitem que um cego possa fotografar. Para a execução das suas fotos, conta com a ajuda de sua irmã e com técnicas desenvolvidas ao longo dos anos. Entre algumas características do seu trabalho, destaca-se a composição da luz em contraste com ambientes totalmente escuros.



      Freqüentemente também usa a técnica de multi-exposições e procura sempre interferir em seus trabalhos. Após uma coletiva com a imprensa em Londrina, Bavcar concedeu, com exclusividade, a seguinte entrevista para a Photos&Imagens.



      Photos - Primeiro eu gostaria de saber como começou a sua relação com a fotografia.



      Bavcar - Eu nasci na Eslovênia, na época uma das seis repúblicas da antiga Iugoslávia. Eu ainda era criança quando chegaram à Iugoslávia as câmeras russas Zorki 6, muito baratas e freqüentemente usadas pelos laboratórios. Minha irmã comprou uma câmera dessas e eu me interessei muito. Eu nunca havia visto uma câmera em toda a minha infância e minha irmã me emprestou a dela e me mostrou como funcionava. Ela me disse onde entrava a luz, o que era diafragma, a velocidade e o tempo. Depois fui à escola e fotografei uma menina pela qual eu era apaixonado. E assim começou uma relação muito interessante com a fotografia, porém isso não é tudo. Se eu não tivesse conhecido pessoas fantásticas como o sr. Bauchem Simom, que me ensinou como as imagens eram capturadas pelo filme, e outro senhor, que me ensinou o processo de funcionamento da câmera escura, eu não teria compreendido que a fotografia não é uma propriedade exclusiva das pessoas que vêem. Mas também uma propriedade possível dos cegos.

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    E aí, que exceções como a do brilhante fotógrafo não invalidam a regra de que, para funções que exijam PLENA CAPACIDADE FÍSICA, não pode haver cotas para deficientes! Simples assim!
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    Ou na guerra se mandam para a linha de frete os desvalidos, os sem saúde e os velhinhos "sem porvir" (nas palavras do nosso bardo, o "Chico Jaboti")?
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    Já imaginou o agente "cadeirante" (odeio esta palavra!) em perseguição ao perigoso traficante internacional, bloqueado por uma valeta? Ou o agente maneta pedindo, no meio de um baita tiroteio, auxílio para o colega, para trocar o pente do fuzil?
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    Agora, para funções administrativas, é indiscutível que os portadores de certas deficiências levam VANTAGEM sobre as pessoas "comuns", por serem mais atentos e com maior capacidade de concentração.
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    (De resto, os de sempre...como sempre!)

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    Depois, o conseito de IGUALDADE é uma idiotice satânica surgida com a malfadada Revolução Francesa.
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    Deus fez as pessoas, desiguais entre sí, tanto nas suas características positivas (dons, virtudes) como negativas (fraquezas, pecados) justamente para que a cada um pudesse ser-lhe dado de acordo com a sua natureza.
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    Um criminoso não pode ser tratado como uma pessoa honesta, assim como a um doente não pode ser dada a simples atenção que se daria a uma pessoa sã. No entanto, todos eles tem as suas características próprias e irrepetíveis e a sua função insubstituível. Igualdade, portanto, somente em termos de dignidade humana e perante a Lei! O resto é absolutamente contrário à Natureza.

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  4. Então vamos aceitar as diferenças com que deus nos fez. Sem tentar converter ou mudar as pessoas.

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  5. Caro Leandro:
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    Deus não fez ninguém infenso à Verdade, à noção do Bom, do Justo, do Belo e do Verdadeiro. Senão seria impossível a Conversão ou o ensino de cegos, de surdos ou de pessoas de pouca cultura. Tem de haver um referencial e ele existe. E é sobre este referencial, jamais relativizável, que se operam as decisões (contra e à favor!). Enfim, o livre-arbítrio!
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    O que pessoas como você parecem querer é que as suas escolhas, nem sempre tão livres assim (posto que impostas por costumes, medo de desagrar, impulsos "incontroláveis", vícios mesmo, etc.), sejam aceitas por todos e jamais criticadas por ninguém e sob argumento nenhum! Ou seja, uma "blindagem" e uma soberania que vocês não concedem a NINGUÉM, muito menos a quem, de vocês discordem. Ou estaria eu mentindo ou exagerando?
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    Tudo de acordo com a chamada "Metafísica Influente", da qual o verdadeiro respeito às pessoas, suas opiniões e crenças ("deus" com letra minúscula, por exemplo) e para com Deus, principalmente, falecem de inanição. Ora, ora....
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    Aceitar a diferença do outro e procurar ajudá-lo a superá-la quando for um fator depreciativo ou de menos-valia é no que consiste a verdeira Caridade.
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    Você me vê como um beócio obtuso, autoritário e castrador, quando o que pretendo na realidade, é chamar à sua atenção e de quem mais leia, para outros aspectos (muito sérios!) das questões. Mas, certamente, se alguém apontasse estes mesmo adjetivos contra você, você certamente ficaria muito e indignadamente escandalizado! Enfim...

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  6. Impressionante como este trecho, se encaixa igualmente ao seu discurso e suas doutrinas: "O que pessoas como você parecem querer é que as suas escolhas, nem sempre tão livres assim (posto que impostas por costumes, medo de desagradar, impulsos "incontroláveis", vícios mesmo, etc.), sejam aceitas por todos e jamais criticadas por ninguém e sob argumento nenhum!"

    Afinal você sabe do que é o "certo" de verdade. A sua religião, seus dogmas não são impostos por costumes? Medo de desagradar a família religiosa? Ou mero vicio cômodo de seguir regras estipuladas há séculos? Questionar é penoso, afinal o "normal" já esta imposto.

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    Não! Primeiro, religião não é imposta (haja vista a enorme multidão de meros Batizados que existe por aí). É uma ESCOLHA, livre e Racional, em apreço à Verdade, tal como estabelecida - e provada - por Deus.
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    Não tenho parentes próximos aqui em São Paulo e, lastimavelmente, não posso dizer que a minha família direta (pais e irmão) seja de pessoas religiosas.
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    Convenci-me e converti-me (?) já com certa idade e somente depois de fazer a minha esposa muito infeliz, no começo de nosso casamento. Tudo por obra e Graça de Deus, consubstanciada numa pessoa amiga, de infinita paciência para alguém "pé-no-saco" como eu e com quem tenho débito impagável. É claro que alguma "docilidade" de minha parte ajudou, mas também esta, foi fruto da Graça, pois como disse São Tomás de Aquino: "A Graça PRECEDE a nossa natureza e a APERFEIÇOA". Ou seja, até para mover os olhos para Deus em súplica e arrependimento é necessária uma Graça precedente, que Deus distribui prodigalmente. O problema está na nossa VONTADE em querê-la e aceitá-la!
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    Se desejamos, ainda que de forma pequena e imperfeita, amar a Deus e evitar ofendê-lo e se pedimos em sincera oração as Graças suficientes para superarmos nossas más inclinações, ela nos invade poderosamente, sem limites!
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    Ignorante que eu sou, eu não atinava para o sentido da expressão "Temor a Deus". Ora, pensava eu, se devemos amar a Deus, como e por quê temê-lo? Até que ouvindo uma homilia pela internet do brilhante Padre PAULO RICARDO que possui um concorrido blog, eu pude entender: TEMOR a Deus é o temor que devemos ter de MAGOÁ-LO, de entristecê-lo! Apenas isto. Mas de uma importância fundamental!
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    Depois, eu imagino que o amigo esteja confundindo o meio e o fim com o começo. Sociedade e família não infundem regras religiosas. Elas é que compõem a Família (estágio primário, celular) e depois a Sociedade (agrupamento de pessoas que vivem em conjunto, com vistas ao aperfeiçoamento do bem-comum).
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    Por derradeiro: como é que eu sei o que é Certo (sem aspas) e o que é a Verdade? Simples como água da fonte: Jesus, o Homem-Verdadeiro, novo Adão, e o Deus-Verdadeiro, consubstancial ao Pai, com o Espírito Santo, disse: "Eu SOU o Caminho, a Verdade e a Vida!". E como Ele quis fundar uma estrutura visível e material para a interpretação das escrituras, para o Magistério Apostólico e para a administração dos sacramentos, "ferramentas" para a nossa Salvação, sigo (mal e porcamente!) o que Ela preceitua.
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    E sigo confiando na Misericórdia de Deus, porque da nossa carne deixada sozinha, lastimavelmente, só sai o pecado!
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    Esse é o meu singelo testemunho. Um sincero abraço.

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