quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Corção: vítima do Pasquim
Os 'iluminados' do Pasquim vão ter que prestar contas no Juízo Final: milhares de pessoas deixaram de se interessar e conhecer Gustavo Corção pela campanha infamante e difamante que o jornal fez sistematicamente contra ele.
Eu mesma fui uma das pessoas que usavam o nome de Gustavo Corção para referir-se a mentes obscurantistas, retrógadas e nefastas. Isto sem ter lido uma única linha produzida por este brilhante intelectual e escritor.
Quando fui lê-lo, tive vontande de me atirar ao precípio. De vergonha pelo que fiz e disse no passado sobre Corção.
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"O Século do Nada" é um livro espantoso, brilhante, lindo e dolorido.
ResponderExcluirOs anos setenta eram cruéis com as pessoas mais velhas - lembro de artistas veteranos tentando ridiculamente aparentar juventude com cabelo comprido e calças boca-de-sino.
Imagine então como deve ter sido duro para o Corção, sem espaço na imprensa, vendo os cabeludos arranhando violão nas igrejas e mudando tudo para pior?
Em "o século do nada" vemos Corção acompanhar com dor no coração a queda do seu mestre espiritual. Nesse aspecto, nós somos bem mais afortunados que ele. abraços