quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ensinando Padre Nosso ao vigário


         Morgan Freeman deve saber o que é racismo. Ele é preto. E preto americano. Lá, racismo não é cor de rosa. Houve apartheid no duro. 

   Se aqui, no Brasil, onde a miscigenação é a raiz do povo brasileiro, o racismo não é ficção, imagina lá. O que piora é (re)criar o racismo, com estas cotas injustas e com sabor de vingança. Conversa é esta de açoite? Eu nunca açoitei ninguém. 

   Racismo existe? Existe. Preconceito existe, existe. Contra preto, pobre, gordo, anão. Tem que combater, fazendo o que Morgan Freeman sugere: ninguém é de raça nenhuma. Somos raça humana. 

   Ainda que identificar o biotipo negróide ou caucasiano seja apenas constatar o que os olhos vêem. Joaquim Barbosa é preto. Barack Obama é mulato. Putin é caucasiano. Yoko Ono é asiática.

4 comentários:

  1. Ola Miriam Macedo, venho me expressar com relação ao tópico acima escrito, devo respeito a ele e a diferentes pontos de vista, entretanto quero discordar do mesmo e lamentar a total falta de conhecimento exposto.
    Lamento muito uma jornalista sustentar uma opinião encima de uma declaração de um ator norte americano e não levar em conta o contexto social e histórico diferente que existe entre Brasil e os Estados Unidos.
    ''cotas injustas e com sabor de vingança''
    Mais de 388 anos ( oficialmente ) de escravidão física , moral, psicológica e social, abusos sexuais com mulheres negras, separação de familias e etinias, aniquilação total de modos de vida, segregação mesmo depois de assinada a lei que os libertava, entre diversos descasos atuais eu chego me questiono se realmente deve ter sido justo conseguir uma ''esmola'' do Estado como cotas. A maior vingança de um negro nao é cota em faculdade, é buscar informação pra discordar e argumentar com opiniões desse tipo.
    La o racismo não foi cor de rosa, gostaria de saber qual a cor do racismo no Brasil, certeza não é transparente, pois assim como o racismo, tudo nesse pais é camuflado, maquiado, disfarçado, manipulado e convertido em situações naturais do nosso pais.
    Mais uma vez, e apenas argumentando encima da sua opinião, basear se numa declaração de um ator norte Americano e desprezar declarações, depoimentos, lutas, passeatas, livros e artigos de negros que vivem no Brasil é superficialmente lamentável.


    Um Grande Abraço


    Ps. Acredito que voce tenha ofendido os familiares do presidente norte americano Barack Obama, pois mulato é oriundo de mula que por sua vez passa a ser o cruzamento de cavalo com jumento, pejorativamente usado para designar na época da escravidão oficial os filhos de negros nascidos no Brasil.

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  2. É claro: o que vem da boçalidade de uma "escola" de pensamento inferior e paupérrima (que permite a uma Marilena Chauí, mamar nas tetas públicas enquanto profere sentenças lapidares como: "Quando Lulla fala TUDO SE ILUMINA?!) como a brasileira (alguém aí por favor me indique, quantos prêmios Nobel tem o Brasil e se existe uma "escola filosófica" autenticamente brasileira?) devemos fechar os olhos ao "óbvio ululante" como diria o genial Nélson Rodrigues!
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    Entre o negão Freeman, do qual sou macaco de auditório, a uns e outros otários racistas profissionais, por ai, com quem será que eu fico?! Oh, dúvida cruel!
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    E note-se que mais uma vez, como sói à PeTralhada, nenhuma discussão argumentativa quanto a essência do que foi dito pelo grande ator, mas tão somente um muxôcho muito "mullar" acerca da comparação entre o que disse o gigante americano e os nossos "totens" nacionais. Simplesmente assim!...
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    Depois, quanto a palavra mulato, que poderia muito bem ser substituída por MESTIÇO (a mãe de Obama era branca como leite e o pai o maior "criolão" Nigeriano, e daí?!) qual é o problema?! Obama deve ser considerado "negro" (e agir como NEGRO engajado e militante) apenas porquê tem metade do seu sangue de orígem africana (se não for menos até, como a maioria dos negros brasileiros de uma recente pesquisa que tinham no seu DNA mitocondrial em torno de 68%, em média, de sangue europeu!)?! Uau! Se isto não for o mais rancoroso e ressumado racismo, justamente o que tenta colocar "cada um no seu lugar", não sei mais do que possa ser chamado!

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  3. Ah, e quanto às "mulas" já as vi brancas, pretas, amareladas, "ruças" e mais numa infinidade de cores, com dedo e sem-dedo, até! Não há discriminação na sua aparência ou procedência!

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