quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Imprensa mente

     Melhor faria a classe jornalística se tivesse a humildade e a ética de admitir que engana o público do mundo inteiro dando notícias sobre politicagem, acertos, acordos diabólicos e disputas ferrenhas entre 'progressistas' e 'conservadores', que estariam a corroer as entranhas do Vaticano, nestes dias que antecedem a eleição do novo Papa.

    Em 2005, aconteceu a mesma coisa, a cascata contra a Igreja foi igual, quando o Conclave se reuniu depois da morte de João Paulo II. A imprensa pintou um inferno para, no final, tudo acabar na eleição rapidíssima e por unanimidade do cardeal alemão, Joseph Ratzinger, nosso amado Papa Bento XVI.

    O vaticanista italiano, Sandro Magister, que cobre a Santa Sé para a revista L'Expresso, disse num debate na RAI que, pelo menos seis meses antes, a indicação de Ratzinger já era consenso entre os cardeais.A Igreja estava unida.
  
    A disputa entre 'progressistas e conservadores' foi uma manipulação da imprensa, que fez lobby e estava - ela, sim - contra Ratzinger. Enganaram e se enganaram. Ponto.

    Na eleição do sucessor de Bento XVI - ainda que não haja o consenso da outra vez, diante do inesperado da renúncia -, o melhor é esperar o final do conclave. Jornalista não acredita no Espírito Santo, fazer o quê?

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