terça-feira, 4 de abril de 2017

Aborto: ser ou não ser

        Direito ao aborto: muitos defensores do aborto lançam mão do argumento de que a ciência não chegou à conclusão de que um zigoto de um segundo de existência, um embrião de poucos dias ou um feto de várias semanas é um ser humano. Mas a mesma ciência também não concluiu - e nunca afirmou - que um zigoto de um segundo de existência, um embrião de poucos dias ou um feto de várias semanas não é um ser humano. Logo, pode ser (todo mundo sabe que é, mas deixemos assim). 

        Se não for ser humano, quem é contra o aborto pagará no máximo um mico de ter defendido um amontoado de células indeterminadas e amorfas, assim como cutículas, cabelo ou calo. Se for ser humano, aí não pode matar. Ponto final. Tem 50% de chance de ser e 50% de chance de não ser. Matar um ser humano inocente e indefeso é assassinato. Crime hediondo. Não dá para justificar sob hipótese alguma. Na dúvida se é ou não um ser humano, não pode matar.

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