sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Besta da UNE

 ----- Original Message -----
Sent: Friday, October 20, 2006 3:35 PM
Subject: Re: Melhor estudar mais

"hahahahahaha
que palhaçada! pois vai perder tudo, querida. a arrogância, a eleição, a direita, o alkimim e, se depender de mim, até seus livros e a limpeza nojenta dos seus filhinhos. toma cuidado...  nossa aliança com o Chávez e o Fidel vai chegar qualquer dia desses na sua casa feliz. e vai ser uma delícia.
Louise"                           

Email-resposta da vice-presidente da UNE, Louise Caroline, às vésperas da eleição presidencial de outubro de 2006, disputada por Geraldo Alckmin (PSDB) e Lula (PT). A virulência da fedelha levou  Olavo de Carvalho a comentar, em sua coluna no Diário do Comércio, reproduzida em seu blog:

"Uma estudante, Mirian Macedo, enviou a Louise Caroline, vice-presidente da UNE, uma carta contra o programa abortista do PT. Recebeu a seguinte resposta, que transcrevo na ortografia originária: ("...") Louise Caroline, cujo nível de instrução é mais ou menos o da mãe do Lula ao nascer, compensa esse handicap com sobra de truculência. É a universitária ideal criada pela educação petista.
Não quero me “alvorar” (falando presidencialmente) em profeta, mas acho que Louise, Lulinha e Lurian são o futuro deste país. Ou melhor: dêfte paíf.
                                             
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Tudo começou no dia 13 de outubro de 2006, quando mandei email a UNE comentando um manifesto da entidade contra a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Peguei leve, só debochei da grafia errada do nome do candidato do PSDB. O 'assunto/subject era: "Melhor estudar mais".
 

      Louise, minha filha.
 Há 30 anos, na luta  para derrubar a ditadura, nós criticávamos os militares quando eles diziam que estudante devia estudar, e não se meter em política. Hoje, sou obrigada a lhes dar razão. Vocês não sabem nem escrever: É Alckmin, não Alkimin!

Mírian Macedo
São Paulo, capital
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Ela respondeu no dia 19/10/2006:
"Mírian,
É uma pena que você tenha aderido ao discurso da ditadura.
Infelizmente isso aconteceu com muitos dos que militaram em 68 , revolucionários na juventude, bombeiros na velhice. O pior é que o "endireitamento" não se dê só no discurso oficial que você afirma mas também na capacidade de enxergar para além do óbvio.  A escrita "errada"do nome de Alckimim  é parte irônica do deboche do texto. Além de perder a combatividade, você perdeu o senso de humor, a capacidade de perceber as ironias. É a imbecilização e a tecnização sobre a qual eu falava no texto.
Se os correligionários do chuchu o chamam de Geraldo, porque eu não posso escrever seu pomposo nome da forma como eu quero? Ele tem o nome que lhe cabe, que representa bem sua origem, seus compromissos.- Um nome que 95% dos brasileiros jamais conseguirá escrever.
Mas o que eu queria te perguntar mesmo é em qual matéria da escola ensinam a escrever o nome dele? Agora virou tema educacional aprender o nome do picolé? Francamente...


Louise"
e  eu devolvi com os comentários em azul.   

 "Mírian,
É uma pena que você tenha aderido ao discurso da ditadura.(você fala este de estudante estudar? Plenamente.) Infelizmente (vírgula)isso aconteceu com muitos dos que militaram em 68 (no meu caso, foi um pouquinho mais tarde; em 68, eu tinha só quinze anos. Mas, com 19 anos, passei 11 dias no DOI-Codi, quer que eu te conte como foi?), revolucionários na juventude, bombeiros na velhice (a frase certa é" incendiários na juventude...." Quanto a alguns continuarem ateando fogo no mundo mesmo depois de velhos, infelizmente, é verdade. Para muita gente, vem a velhice e não vem a sabedoria. E continuam "revolucionários"). O pior é que o "endireitamento" não se dê (você queria escrever " o pior é o endireitamento não se dar..." ou "é pior que o endireitamento não se dê...?) só no discurso oficial que você afirma (afirmar discurso (sic) ?!) mas também na capacidade de enxergar para além do óbvio (não captei)A escrita "errada" (por que as aspas? A escrita errada não era intencional para efeito de humor? Logo, as aspas estão dispensadas) do nome de Alckimim  (as aspas caberiam aqui) é parte irônica do deboche ("parte irônica do deboche"?! Agora, você teve um acesso de crise) do texto. Além de perder a combatividade, você perdeu o senso de humor, a capacidade de perceber as ironias. É a imbecilização e a tecnização (você acabou de enriquecer o léxico pátrio  com a criação de uma palavra nova .A língua brasileira agradece. Esta 'tecnização' nem Houaiss nem o Aurélio conheciam. Imagine, eles só registram "tecnicismo" e "tecnicalidade". Limitados estes dois, não?).  sobre a qual eu falava no texto(troque " sobre a qual" por "de que", fica mais elegante e  sonoro).
Se os correligionários do chuchu (é o vegetal? Se não for e você estiver se referindo a Alckmin, é com maiúscula) o chamam de Geraldo, porque eu não posso escrever seu pomposo nome (você quer dizer sobrenome?) da forma como eu quero? Ele tem o nome que lhe cabe, que representa bem sua origem, seus compromissos. (É Alckmin ou Geraldo que tem todos estes atributos? Como assim 'o nome que lhe cabe'? que origem? E a gente conhece os compromissos de alguém pelo nome?)  - Um nome que 95% dos brasileiros jamais conseguirá escrever.  (A propósito, Luísa Carolina  - você é Luíze Queroláin ou Lûise Carrolíne?)Mas o que eu queria te perguntar mesmo é em qual matéria da escola ensinam a escrever o nome dele? (olha, a gente aprende a ler e a escrever na escola. Pode ser na aula de Português, de História etc. Pode também aprender lendo jornal, vendo noticiário de televisão, revista semanal. Não é difícil, não).Agora virou tema educacional aprender o nome do picolé? (Outra vez: se 'picolé' aqui se refere a Alckmin, tem de ser maiúscula). Francamente...
(Louise, só mesmo você, com um nome tão brasileirinho assim, para me dar esta lição de amor à lingua pátria e às legítimas raízes da brasilidade. Quanto ao humor, eu não percebi porque não apertei a tecla sap e também porque.... não li o texto. Era engraçado?
    Pois bem, brava ragazza, você acertou: eu sou direita. Larguei a maconha, o fuzil e o arroz integral e me dedico à conservação de meus 3 mil livros, minha casa, meu marido e meus filhos. Limpos, lindos, íntegros, nenhum esquerdejoso. Que Deus os mantenha assim.
    Quanto a Alckimin (é piada, viu?): eu sou contra Lula. Quero que ele perca a eleição, derrotá-lo é o que me ocupa atualmente. Precisamos nos livrar da tragédia que representa para o Brasil a reeleição deste precário e imoral bestalhão mal-educado: além de parceiro de Fidel, Chavez e das FARC e seus narcoguerrilheiros criminosos no Foro de São Paulo, de que é um dos fundadores, Lula defende descaradamente a legalização do aborto no País. Sou contra os dois, o aborto e o socialismo.
 Mirian

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----- Original Message -----
From: Louise Caroline
To: Mirian Macedo
Sent: Friday, October 20, 2006 3:35 PM
Subject: Re: Melhor estudar mais

hahahahahahaa... que palhaçada! pois vai perder tudo, querida. a arrogância, a eleição, a direita, o alkimim e, se depender de mim, até seus livros e a limpeza nojenta dos seus filhinhos.
toma cuidado... nossa aliança com o Chávez e o Fidel vai chegar qualquer dia desses na sua casa feliz. e vai ser uma delícia."

Vice-Presidente da UNE
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