quarta-feira, 29 de junho de 2016

Antro de perdição

       As nossas universidades foram transformadas em antros de perdição. Perdeu-se a reverência ao conhecimento, perdeu-se a vontade de aprender, perdeu-se o respeito ao professor, perdeu-se a noção de bem público. Perdeu-se a vergonha, a decência, a compostura. Professores e alunos foram reduzidos à laia de malfeitores, bandidos, vândalos. 

       Hoje, universidade é defesa da luta de classe, consumo de droga, promiscuidade sexual, militância da degenerada ideologia de gênero, ode e elegia ao homossexualismo, politicagem sórdida e vulgar. 

       Como pode a UnB, universidade idealizada por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, submeter-se à meia dúzia de professores irresponsáveis, militantes esquerdejosos, e decidir que vai parar se Dilma Rousseff (eu disse Dilma Rousseff) sofrer impeachment? 

       É a escuridão reinante. É o abismo. Esta gente merece o destino que seus guias e líderes oferecem aos inimigos: o paredão.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Estupro é o quê?

        Ninguém está dizendo que não é criminoso e inaceitável o que aconteceu com a menor no Morro do Barão, no Rio de Janeiro. É tragédia inominável que meninas de pouca idade vivam em meio à promiscuidade, servindo de pasto para traficantes amorais, violentos, cruéis. Assim, as imagens do vídeo são prova de que a menor não passava de mero objeto, de manipulação e chacota, por parte da bandidagem. 

     A questão é: do ponto de vista legal, está configurado o estupro. Desde 2009, ato libidinoso configura crime de estupro. Com agravante da garota ser vulnerável (menor de idade). Por que a grita de que não teria havido estupro? Porque estupro é entendido e conceituado, no senso comum, quando a mulher é obrigada a fazer sexo com um homem, à força, com uso de meios violentos, sob coação, o que tudo indica não foi o caso da menina que denunciou o estupro coletivo. Logo, estupro não foi (há, claro, o fato dela estar desacordada ou dormindo, impedindo-a de consentir). 

      Ah, fazer sexo com três dezenas de homens - o que pode mesmo ter acontecido - não é violência? É, mas há indícios de que estas aberrações não eram ponto fora da curva na vida tumultuada da menina. Tanto que ela não demonstrou comportamento diferente quando voltou para casa. Estava preocupada com o celular, voltando à 'comunidade' para tentar reavê-lo. Ter denunciado o que aconteceu como estupro foi uma saída, quando o vídeo bombou, com a repercussão que ela jamais teria imaginado. 

       No final, mexeu com os negócios do tráfico, levou a polícia ao morro e colocou a cabeça dos chefões à prêmio. Para o chefe do tráfico, não houve o estupro, tanto que ninguém morreu e quem está jurada de morte é a menina e sua família. Como se sabe, estupro, na lei da bandidagem, é punido com morte do estuprador. Esta gente é do cão, eles vão achar a menina e matá-la. Deus a proteja.

Coisa de loko

        Sociedade esquizofrênica: a lei diz que é estupro 'atos libidinosos' com menores de 18 anos. Tocar as suas partes íntimas já configura crime. Ao mesmo tempo, escolas ensinam pré-adolescentes a usar preservativos, professores falam abertamente sobre sexo de todos os tipos, os meios de comunicação exibem cenas de sexo explícito no horário do jantar, à vista de crianças e o direito ao sexo é defendido para faixas cada vez mais precoces de idade.  

          Afinal, sexo seria tão natural quanto respirar, andar, comer e dormir. Então, tá

Estupro: gato na tuba

        Eu farejei que tinha gato nesta história do estupro coletivo assim que começaram a aparecer as primeiras informações e a garota começou a dar entrevistas. A narrativa não fecha, quanto mais ela fala, mais aparecem perguntas incômodas. 

           A Polícia Civil do Rio de Janeiro foi corajosa e correta, indo contra a maré histérica que se formou e que, as usual, foi habilmente manipulada pela milícia feminista. Eloísa Samy, a advogada estranhona, parece um homem, mal-vestida, esculhambada. E o discurso é o mais manjado do mundo. Quando percebeu que o delegado não comprou a história e não aceitou sair mostrando serviço para a platéia ávida de 'justiça', a advogada começou a pedir seu afastamento, com os adjetivos de sempre " machista, misógino'. 

       Mas deixemos claro, de novo e de novo: ainda que a garota, que é viciada em drogas, possa ter ligação com o tráfico (e, por isto, deve ter medo de entregar nomes e informações que podem levar aos criminosos) e tenha mesmo participado antes de orgias barra-pesada (desta vez o azar seria a overdose de parceiros e o fato do vídeo vazar), nada diminui o horror do estupro e a exigência de justiça implacável para os estupradores. 

         Não por acaso, a família da garota dispensou a advogada e militante feminista e agora a vítima está aos cuidados do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes ameaçados de Morte (PPCAM).


       PS: O SBT exibiu hoje o Conexão repórter, do jornalista Roberto Cabrini. Impecável. Completo, esclarecedor, informativo. Imperdível.O programa está disponível aqui:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/conexaoreporter/

Príncipes e sapas

          "Nenhuma mulher merece ser beijada enquanto dorme". Isto é dor de cotovelo de feministas que morrem de inveja de não ter um Príncipe Encantado que lhes cubra de beijos enquanto elas dormem (e quando acordam) felizes e satisfeitas de amor.

         Quem vai recusar um homem que enfrenta dragões e abismos para defender e despertar a mulher que ama? Tolinhas.

Aborto e estupro

         Ninguém se coloca no lugar da criança que será abortada. Para qualquer pessoa, a coisa mais 'vital', importante e essencial é sua própria vida. É a sua existência. Eu, Mírian, não sei como é não ser. Se um de nós tivéssemos sido fruto de um estupro, nós, inocentes, deveríamos ser eliminados, mortos, assassinados? O que nós fizemos para isto? 

         Não adianta dizer que um de nós poderia não existir, se não tivéssemos sido concebidos. Mas o bebê a ser abortado foi concebido, existe ali um ser que, cumprido o seu processo de desenvolvimento, vai virar Maria, José, Mírian ou Rafael. 

         Esta é a questão. O Estado não pode dar o direito a ninguém de decidir se quer ou não que outra pessoa viva, por maior que seja a tragédia do estupro. Quem morre é a criança. Ela é vítima de um assassinato, a mãe é vítima de um estupro. Hierarquicamente, o assassinato é mais grave que o estupro.

Vida loka é pouco

       Mesmo que continue sendo criminoso e inaceitável o fato de uma menina ter sexo com trinta homens ao mesmo tempo, com o agravante da filmagem, é assustadora a possibilidade de que a história pode ter contornos um pouco diferentes daqueles mostrados inicialmente. Muitos 'poréns' que vem sendo levantados fazem sentido. A conferir. 

       De todo modo, uma mulher de 16 anos é uma menina. Eu tive 16 anos, eu tenho filhas, hoje com 25 e 29 anos e 16 anos é muito pouca vida. É preciso proteger nossas meninas. Agora, como aceitar que uma garota, que vivia com o pai e a mãe, cercada pela família, tenha vida loka desde tão cedo? 

       A se confirmar que ela é mesmo a garota que aparece em diversos posts de Facebook, portando armamento pesado e com frases e comentários recheados de vulgaridades, obscenidades e desencanto, aquilo não é vida de gente que teme a Deus.

O mal é mal porque faz mal

      Fique claro: a garota é a vítima e os 33 estupradores os criminosos, que devem ser tratados com o mais absoluto rigor da lei. Sou católica, pena de morte não será demais, neste caso. 

       Isto esclarecido, vamos aos (outros) fatos: a desagregação familiar e a mentalidade permissiva, hedonista e libertina são talvez mais determinantes que a pobreza ou a (falta de) lei que vigora em território dos morros dominados pelo tráfico e mantido pela policia mal treinada e corrupta. 

       A garota estuprada, de apenas 16 anos, é mãe de uma criança de 3 anos. Ou seja, ela engravidou com apenas 12 anos. O pai morreu. Assassinado nas guerras de tráfico? Muito provavelmente. Ela tinha saído para ir a um baile funk. Começam a aparecer relatos de que havia muita proximidade dela com o tráfico. 

        O mal é mal porque faz mal.