quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Bento é bendito


      Pergunta a um destes ferozes e convictos ateus, agnósticos, anti-cristãos, esta gente que tem 'religiosidade independente de religiões', geralmente devotos do farsante e picareta Osho, se algum deles já leu um único livro de Joseph Ratzinger, cardeal e papa.

      A ralé, a exemplo de Jean Willys, se soubesse ler, poderia confirmar a grandeza intelectual, a profundidade teológica e a generosidade cristã de uma das cabeças pensantes mais exuberantes que apareceram no planeta nos últimos cem anos: Joseph Ratzinger. 

      A sua obra ultrapassa duzentos livros e ensaios. A aulas magnas de Ratisbona, em 2006, e a da Sorbonne, em 1999; a trilogia sobre Jesus de Nazaré, suas homilias e catequeses às quartas-feiras, na Praça São Pedro, são boas indicações. 

      Que Deus preserve, por muitos anos, para nossso bem e salvação, a saúde do Papa Bento XVI. Ele está velhinho, cansado, mas a luz de Cristo brilha em seus olhos.

http://veritatis.com.br/catecismo/9140-catequeses-de-bento-xvi-sobre-sao-paulo-apostolo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"Goodbye, Lancôme".


    E aí, lindinhas que prantearam Oscar Niemeyer, achando o must ele ser comunista? Torcendo para que o capitalismo seja extinto no Brasil também? Ah, bom. Já começou, a Bolívia é amostra. 

    Quando chegar aqui, adeus Lancôme, Louboutin, Sisley, Prada, brut etc. É só esperar. A América inteira vai virar a União das Repúblicas Socialistas da América Latina - URSAL. Está escrito e previsto, Atas do Foro de São paulo estão aí para provar.
   "Bolívia não terá Coca-Cola e McDonald's a partir de dezembro".

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1129749-bolivia-nao-tera-coca-cola-e-mcdonalds-a-partir-de-dezembro.shtml

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A prova da fome

          O professor Olavo de Carvalho propôs um desafio: perguntar a um esquerdista qual promessa o marxismo em sua aplicação prática (socialismo/comunismo) já realizou. A resposta é 'nenhuma'.

    Agora, pergunte a um cristão quantos milagres Deus já realizou na sua vida.A resposta é "incontáveis". Nós o sabemos como sabemos quando sentimos fome. É experiência direta dos sentidos. 

    Se eu sentir fome, eu não posso prová-lo, mas eu e qualquer um sabemos que ela é verdadeira e existe, porque é experiência comum a todo ser humano. Não é necessário ' prova 'científica'. Ela é impossível. Como provar que eu estou com fome? Mas eu sei. O meu testemunho é prova da verdade.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Feio não é bonito

Centro comercial na Asa Norte em Brasília
Plano Piloto - Fotos de Clara Favilla


      










      

     Há uma maldição que parece pesar sobre as cidades brasileiras: elas são todas horrorosas.Olavo de Carvalho já tratou do assunto com originalidade e conhecimento. São Paulo, um século atrás, era um primor de arquitetura, elegante, refinada, criativa. Tudo foi posto abaixo. 

     Quem não sabe como é seu passado não pode saber o que quer para seu futuro. Qualquer cidade do interior do Brasil não guarda mais a memória de sua arquitetura. Encontrar alguma construção do ínicio do século é loteria. Não se preserva nada e o que substitui o antigo é de uma feiúra atroz. 

     Brasília, à exceção das obras arquitêtônicas de maior destaque, viveu o drama contrário: a maioria das casas e prédios nasceram feios e iguais, o tempo só os piorou, visto que não se pode tocar num tijolo. Nascer e viver cercado de coisas feias danificam a alma para sempre. Olavo de Carvalho escreveu:


     "Os gregos chamavam-no apeirokalia. Quer dizer simplesmente "falta de experiência das coisas mais belas". Sob esse termo, entendia-se que o indivíduo que fosse privado, durante as etapas decisivas de sua formação, de certas experiências interiores que despertassem nele a ânsia do belo, do bem e do verdadeiro, jamais poderia compreender as conversações dos sábios, por mais que se adestrasse nas ciências, nas letras e na retórica. Platão diria que esse homem é o prisioneiro da caverna."

* O titulo foi tomado emprestado de um álbum de Clara Favilla, que remete a um verso de Gianfrancesco Guarnieri, com música de Carlos Lyra)

Fazer o quê?









     Brasília, para mim, é como São Paulo. Quero e não quero. Saí de Brasília há mais de 30 anos, vivi lá até final de 80. Hoje, eu não a conheço mais, voltei lá poucas vezes. Na minhas lembranças de lá, quando a promiscuidade abunda, o chão fica seco e a poeira sobe , eu me lembro do sonho de Dom Bosco, do céu, dos arcos e dos pilotis, dos gramados verdes intermináveis.

     Em São Paulo, quando o trânsito pára e o céu some, eu me lembro do Vale do Anhangabaú, a Avenida Paulista , o MASP, Avenida Europa e Jardins em dia de feriado. Também morei em cidade-satélite, nunca achei que fosse diferente, a não ser por ser mais feia. 

     Mas é claro que uma cidade em que cada um não pode fazer sua casa como quer está fadada a virar o que Brasília virou. Também não tenho a solução. Ela está lá e ainda é bela. O desvio comunista de Oscar Niemeyer não consegui acabar com aquele céu. E suas obras parecem perfeitas para fazer contraste com aquele espetáculo celeste.

Dirceu: mais do mesmo

      
     José Dirceu hoje só sai às ruas protegido por capangas truculentos, tratados eufemisticamente pela imprensa como ''militantes petistas'. Se facilitar, e sair sozinho, lhe jogam tomates e ovos podres. É covarde, não se arriscará. 

     O fanfarrão ZéDirceu posa de herói que arriscou a vida pela democracia, mas voltou de Cuba para viver escondido, com nome falso e operação plástica, debaixo da saia de uma mulher, dona de boutique em Cruzeiro do Oeste, no Paraná, onde - ele mesmo confessa - passava o tempo sentado em mesa de bar, falando de futebol. 

    Quando a maré amansou, abriu o jogo para a mulher, contou que não era quem ele dizia ser, largou-a com um filho pequeno e veio para São Paulo fazer política e criar o PT. 

    Sobre sua prisão pelo regime militar em Ibiúna, na presidência da União Estadual dos Estudantes, José Dirceu não esconde: ele e os outros presos receberam até tratamento de dentes. Não lhes tocaram num fio de cabelo.

Quem perdeu ganhou



        
        Este lero-lero sem fim sobre violação de direitos humanos durante os 'anos de chumbo', que continua a encher o bolso de vigaristas e espertalhões (num escárnio com quem padeceu, de verdade, na tortura) acaba escamoteando um dos maiores erros cometidos pelo regime militar: a perseguição e destruição de lideranças civis, como JK e Carlos Lacerda. 

        E pior: os militares abateram, com mão pesada e excessos inaceitáveis e desnecessários, a esquerda 'carnívora (os que optaram pela luta armada em organizações terroristas de esquerda) enquanto a esquerda 'herbívora' light, mentirosamente 'democrática', ficou livre para tomar conta da imprensa, universidades e os meios de produção cultural.
        
        Eu sou prova: era comunista, e, como tantos outros jornalistas, era regiamente paga por Roberto Marinho, dono das Organizações Globo, que ingenuamente acolhia a comunalha toda do PCB e a instalava nos mais altos postos de direção das suas empresas . É famosa a sua resposta a um general: "Dos meus comunistas cuido eu".

        Sem lideranças civis à altura dos problemas a ser enfrentados, o Brasil, depois da redemocratização, se viu nas mãos dos 'derrotados' pelo regime militar de 64: Ou seja, quem perdeu, ganhou. Empoleirou-se a gang toda no poder, a esquerda  'herbívora' e a 'carnívora'. A laia de Luizinácio, José Dirceu, Marco Aurélio Garcia, Dilma Rousseff, Paulo Vanucchi, José Genoino e que tais, hoje é que manda no País.  Gramsci agradece. 
        

       PS: Pela verdade dos fatos: eu fui ligada ao PC do B (integrei uma celula, em Brasília, da Ação Popular Marxista-Leninista, a mesma que fez a Guerrilha do Araguaia).Esta dissidência era muito mais radical e revolucionária que o 'pecebão', considerado por nós um partido de revisionistas bundões que acreditava na aliança com a burguesia e nas vias burguesas (eleições, por exemplo) para a chegada ao poder. Nós, do PC do B- APML (linha maoísta) não aceitávamos menos que a destruição (física)da burguesia e a instalação da ditadura do proletariado, uma coisa assim como a Albânia.


     À época, a maior ofensa para um militante revolucionário da APML era ser confundido com um 'porco revisionista' do 'pecebão'. Claro que ser PCB ou PCdoB não tinha a menor importância: só mudava (para pior) o grau de estupidez e cretinice. Só ignorantes e/ou gente de má-fé  defenderia os delírios de prepotência e tacanhice dA Classe Operária", um jornalzinho mambembe, mimeografado, órgão oficial do PC do B (deste pecado não preciso de perdão: eu nunca escrevi uma linha, era coisa da 'vanguarda' do partido.)

domingo, 9 de dezembro de 2012

Brasília: ao pó voltarás.


    
Críticos não vão entender jamais o que é Brasília para quem vive(u) nela. Falam que era uma cidade sem gente. E nós, o que éramos? Que parece uma prisão, cheia de gaiolas, sem esquinas. Prisão a céu aberto, e que céu! 

    Hoje, eu concordo que Brasília não funcionou, não poderia funcionar. Oscar Niemeyer criou uma cidade ideal, ela só não poderia existir fora da maquete, habitada por pessoas reais, num país real, onde o tempo passa e o que é moderno fica velho. 

   Paris tem 1500 anos, e continua lá. Michelangelo, em sua época, não era moderno. Era eterno. Basta ver o documentário "Why beauty matters" para entender e concordar: Brasília, só pulverizando.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Marxistas, os idiotas úteis



http://www.youtube.com/watch?v=95H1wqh96Ts

A caminho da ditadura


      Os trouxas que aplaudem a idéia não perdem por esperar. A ditadura a ser implantada não vai poupá-los; ao contrário, serão triturados. Mas a ignorância é o que os impede de enxergar longe.
O desertor da KGB, Yuri Bezmenov, explicou tudo em detalhes. Mas a lavagem cerebral funciona, ninguém consegue acreditar no que ele diz.

Resolução do Diretório Nacional do PT defende regulamentação da mídia

Partido afirma ser necessário ampliar os 'espaços de debate, de informação e de circulação de ideias'

07 de dezembro de 2012 | 18h 54
Ricardo Brito, de O Estado de S. Paulo
Uma resolução divulgada na tarde desta sexta-feira,7, pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) defende a regulamentação dos meios de comunicação no País. Segundo o documento de cinco páginas, destinado a comentar o resultado das eleições do partido, é preciso ampliar os "espaços de debate, de informação e de circulação de ideias", o que é "fundamental para o combate aos preconceitos e às manipulações ideológicas, culturais e religiosas".
"Eles continuam a marcar presença na cena política brasileira e são instrumentalizados pela direita e pela mídia conservadora, que vão se tornando, cada vez mais, uma simbiose obscurantista", afirma. A cúpula do PT saúda na resolução a vitória do partido nas eleições municipais, mesmo diante do que consideraram como uma "feroz campanha" movida pela oposição de direita e por seus aliados na mídia que tinha como objetivo "criminalizar" a legenda.
A legenda diz ter alcançado, ao final do primeiro turno das eleições municipais, como o partido mais votado do País, 17,2 milhões de votos. Destacou também ter tido o "maior número de votos de legenda e que obteve as maiores votações relativas para jovens e mulheres".
No segundo turno, de acordo com o documento, a vitória eleitoral do ex-ministro Fernando Haddad para a capital paulista - o "principal reduto tucano e dos grandes grupos que se opõem ao nosso projeto nacional - ressaltou ainda mais o desempenho do primeiro turno". "A voz do povo nas urnas suplantou, mais uma vez, os que vaticinavam o desaparecimento do Partido dos Trabalhadores!", destaca.
Apesar dos protestos públicos de dirigentes do PT, o documento não menciona o julgamento do mensalão. Em meados de novembro, a Executiva do partido criticou o que considera a "partidarização" do Supremo Tribunal Federal (STF), que ficou "evidente" na análise do processo, que condenou à prisão três ex-dirigentes da cúpula partidária: o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
O partido reconhece que avançou menos do que podia nas eleições, enquanto a "direita recuou" "menos do que mereceria". Segundo a resolução, a campanha contra o PT "prossegue, fora do parlamento e do processo eleitoral, que estimula o preconceito contra a política e cujo conteúdo, guardadas as diferenças históricas, se assemelha ao conhecido golpismo udenista".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,resolucao-do-diretorio-nacional-do-pt-defende-regulamentacao-da-midia,970686,0.htm

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Brasília, o que foi feito de ti?


    Capital da Esperança, Brasília era linda, só não podia envelhecer. Na década de 70, na frescor de seus  quinze anos, a cidade transpirava graça e beleza: a tinta nova dos prédios e casas, o gramado estendendo-se como tapetes bem cuidados por quilômetros na cidade, as superquadras floridas e arborizadas, sem guaritas nem portarias, os (poucos) carros, o trânsito ameno, a imensidão da Esplanada, os edifícios e palácios de Oscar Niemeyer que pareciam flutuar, as estruturas de concreto sem mofo nem bolor, tudo isto, fazendo contraste com o mais belo céu e por-do-sol do planeta, encantava o coração e fazia esquecer suas mazelas. 

   Brasília foi construída na linha reta do horizonte, nada limitava nosso olhos. Cidade sem gente? E nós, éramos o quê? Caminhar por passagens subterrâneas? Que bobagem. A idéia de prédios de seis andares, sobre pilotis, era para preservar a visão do céu e das estrelas e permitir que todo mundo - qualquer cidadão - andasse por dentro das quadras, sem necessidade de se desviar. Não havia cerca, muro, nada. Os prédios não tinham sequer porteiro. O acesso aos apartamentos era feito por uma por
ta de vidro e um hall de elevador. 

   Em Brasília, costumávamos andar pelos gramados do Plano-Piloto à noite, à luz da lua, sem perigo, sem sobressalto. Brasília era a única cidade onde não era proibido pisar na grama. Quem tinha nascido lá, ou viera muito jovem para Brasília, não se acostumava com as outras cidades, tão convencionais e velhas. 

   Vivi em Brasília de 64 a 80, dos 11 aos 27 anos. Minha adolescência e juventude. Como toda (c)idade, tinha suas dores e alegrias. Hoje, mais de 30 anos depois que eu saí de lá, não reconheço mais Brasília. 

    Concordo com uma amiga , Ana Prudente, que escreveu: "Brasília pretendia ser uma coisa e, então, deu tudo errado e ela se transformou em algo inominável". Vendo a cidade como ela é hoje, comentei no álbum de fotografias de Brasília, feitas por Clara Favilla, uma querida amiga que ainda mora lá:

   "Ao assistir ao documentário 'Why beauty matters', produzido pela BBC e apresentado pelo filósofo Roger Scruton, lembrei-me imediatamente de Brasília e sua arquitetura. Não resisti: a cidade parece destinada à implosão. Vendo tuas fotos sobre estas quadras brazilienses, constato um fato inescapável:

 " Nosso mundo virou as costas para a beleza. Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura tornou-se sem alma e estéril. Não foi somente nosso entorno que tornou-se feio. Nossa linguagem, música e maneiras se tornaram mais rudes, ofensivas, como se a beleza e o bom-gosto não tivessem lugar em nossas vidas." Roger Scruton diz tudo.