terça-feira, 1 de setembro de 2015

Aborto? Papa Francisco diz não

       Lá vem mais ignorância, má-fé, bobajada e patacoada. Papa Francisco não está abençoando mulheres que abortam, nem dando "um passo na direção de flexibilizar as restrições da Igreja Católica com relação ao aborto".        

       A 'flexibilização' é uma só: antes, só bispos ou sacerdotes com delegação do bispo podiam absolver este pecado. Agora, qualquer sacerdote pode fazê-lo, com vistas à "salvação de almas', que é a intenção de Papa Francisco ao dar a permissão. E tem mais: a mulher que abortou tem que estar sinceramente arrependida de ter matado o próprio filho.

       E Católicas para o Direito de Decidir, uma ova! Estas bruxas satânicas não são católicas coisa nenhuma. A Igreja condena a organização desde sempre, são umas vigaristas que usam o nome de 'católicas' para ludibriar os ignorantes. 

        O aborto é irreversivelmente condenado pela Igreja e sua proibição e condenação são expressas no Antigo e no Novo Testamento. O Catecismo da Igreja Católica não permite aborto em nenhuma circustância, nem estupro, nem risco de vida, nem anencefalia, nada. A vida do ser inocente no ventre da mãe é sagrada. Não pode matar. "Não matarás" é o Quinto Mandamento da Lei de Deus.

VATICANO — O Papa Francisco deu um passo na direção de flexibilizar as restrições da Igreja Católica com relação ao aborto. Ele disse que decidiu permitir aos sacerdotes do mundo perdoar as mulheres que, durante o próximo Ano Santo Católico, de dezembro de 2015 a novembro de 2016, pedirem perdão por fazer aborto.
"Eu decidi, não obstante qualquer disposição em contrário, conceder a todos os padres, para o ano do jubileu, a capacidade de absolverem do pecado do aborto todos aqueles que o provocaram e que, de coração arrependido, peçam perdão".
No Catolicismo, o aborto é visto como um pecado grave, punido com a excomunhão imediata da Igreja. Mas, em uma carta publicada pelo Vaticano nesta terça-feira, o Papa Francisco se referiu à “dura prova existencial e moral” que afronta as mulheres que tenham interrompido uma gravidez. Ele disse ainda que havia “conhecido muitas mulheres que carregavam em seu coração a ferida desta dolorosa e angustiante decisão".
Normalmente, uma pessoa só pode ser perdoada formalmente pelo confessor chefe de uma diocese ou um missionários cristão, afirmou o porta-voz do Vaticano, Ciro Benedettini.
Para a coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, a medida é importante, mas ainda possui um caráter "muito restritivo".
- Chama atenção o fato de haver um prazo. O que acontece com as mulheres que abortaram antes de dezembro de 2015 e que irão abortar depois de novembro de 2016? - questiona. - O aborto continua sendo um pecado grave nos documentos papais que dão os nortes à instituição. Então, não vejo uma mudança na hierarquia da Igreja sobre isso em pouco tempo
Para ela, a Igreja precisa se abrir mais essa discussão:
- Nenhuma mulher aborta por prazer. Não é uma decisão fácil. Então, elas têm que ser acolhidas pela Igreja e ter suas decisões respeitadas.


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