quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Viva São Paulo

Quem é que falou que São Paulo não tem vida? É uma cidade fascinante, instigante, criativa, sensual, charmosa, rica (e pobre, eu sei), universal, cosmopolita, chique, louca, tribos e vibes, tem (de) tudo. Tudo o que queremos é falar mal dela, mas vivendo aqui. A primeira coisa quando saímos de São Paulo é ficarmos loucos para voltar. Pichação e grafiti são mesmo a cara de São Paulo, no que tem de bom e mau na pichação e no grafiti.

Idade da Pedra, Idade das Trevas?

A arte é misteriosa e mágica. Basta pensar a quem fez as pinturas rupestres das cavernas de Lascaux, há vinte mil anos, na França. Se estivessem no Museu do Prado, no Louvre, ou MoMa, estariam no lugar certo. E quem as fez não devia estar preocupado com sua perenidade ou transitoriedade.
A dir bene, era um grafiteiro. Depois que ele 'obrou', aquilo lá não era mais dele. Mas sempre será de quem as fez. Ainda que não tenha nome, não tenha assinatura.
As catedrais góticas da Ida
de Média (nos referimos a coisas 'medievais' como primitivas, cruéis, sem racionalidade por desonestidade da Idade das Luzes e por figura de linguagem, hoje sabemos) são o ápice da arte humana, da civilização. E nestas catedrais não havia autoria (O abade Suger, o arquiteto, é impossível desconhecer). Os escultores, pintores e vitralistas (existe o termo?) não assinavam suas obras. Era vaidade, imagina querer que reverenciassem quem as tinham produzido. As obras eram feitas para a glória de Deus.

Para quem quer saber sobre a indústria do aborto nos Estados Unidos: quase 350 mil abortos foram realizados no ano fiscal entre 2013 e 2014. Três de cada quatro mulher que abortou são negras. Para que Ku Klux Klan?
Donald Trump cortou o financiamento das atividades no exterior da principal instituição aborteira dos Estados Unidos - a Planned Parentohood, que recebeu no último ano 530 milhões de dinheiro público. A PP doou $ 30 milhões de dólares para Hillary Clinton, que defendeu o aborto até os nove meses de gravidez. É o chamado partial birth abortion. A criança pronta para nascer é retirada do ventre materno, mantendo apenas a cabeça ligada ao corpo da mãe. Então, o médico enfia uma tesoura na nuca da criança e pelo orifício, suga o seu cérebro. É preciso que a cabeça do bebê fique dentro do corpo da mãe, assim ele não 'nasceu'. A lei não permite o seu assassinato depois de nascer (sic)
Alexandre Borges


De acordo com o relatório anual da Planned Parenthood que acaba de ser divulgado, no último ano fiscal (01/07/2013 a 30/06/2014) a corporação foi responsável por 327.653 abortos nos EUA, ou seja, a cada 1 minuto e meio uma criança foi morta.
O aborto é um grande negócio para a empresa. A bilionária corporação da morte faturou US$ 528,4 milhões do governo americano no período, o que representou 41% de todo seu faturamento.
A Planned Parenthood foi fundada em 1921 pela enfermeira Margaret Sanger, uma ativista filiada à Ku Klux Klan que tinha como objetivo controlar o nascimento de negros e pobres. Ela era uma entusiasta da política de esterilização em massa e do sexo livre. Margaret Sanger chegou a propor que o governo instituísse um sistema de licenças para permitir quem pode ou não gerar filhos, algo como a política chinesa do filho único numa versão ainda mais radical. Ela acreditava nas teorias eugênicas e via no aborto uma maneira de "limpar e purificar" a raça humana.
O conglomerado abortista é presidido desde 2006 por Cecile Richards (foto), 57 anos, filiada ao Partido Democrata e próxima à Nancy Pelosi e Barack Obama. Ela é também conselheira da Fundação Ford, uma das mais importantes financiadoras da esquerda mundial.

sábado, 7 de janeiro de 2017

O homem precisa de beleza

       A degradação de São Paulo, desfigurada pela estupidez e impunidade dos vândalos pichadores (c'mon, arte è tutta un'altra cosa), não começou com Fernando Haddad, mas dizia São Paulo, "as palavras convencem, o exemplo arrasta". 

      O prefeito petista podia, como fez ao sair de spray na mão pintando muros, dar apoio aos grafiteiros talentosos, mas não podia calar-se na condenação explícita ao vandalismo pichador. Com o gesto e o silêncio de Haddad, uz manu entenderam que a farra continuava liberada. Tanto é que não pouparam nem a ponte Estaiada. Nem a pichação ao Monumento das Bandeiras o fez ameaçar cumprir a lei quando infratores profanaram um símbolo da cidade. 

       Sobre as críticas à roupa de gari,  sejamos honestos: se é coisa que João Dória não finge é que é pobre. Ao contrário, reafirma que é rico, muito rico. E ficou rico trabalhando. Vestir roupa de gari é simbólico. Marta Suplicy ia de Yves Saint Laurent visitar as favelas. Ela dizia que as mulheres da periferia a apoiavam e a incentivavam a andar bem vestida, ficavam felizes que ela estivesse sempre elegante. Ela não mentia. O povo gosta de beleza.

Escola ou presídio? Bobagem

       Eu prefiro escola a presídio. Mas a oposição não é esta. Marcola leu mais de três mil livros, Nietszche é seu preferido. Por que não largou o crime? Sabe como ele(s) se refere(m) a quem trabalha honestamente? Otário. 

      Não é (falta de) escola que faz alguém optar pelo crime. As razões podem ser enumeradas, não estudar, não frequentar os bancos escolares, tem influência, mas não explica. 

      Quer ver? Pensa em José Dirceu, só para citar um exemplo paradigmático. Virou criminoso porque não estudou? O seu crime não é só colarinho branco e corrupção, seu nome está envolvido, junto a Lula e Gilberto Carvalho, ao assassinato de Celso Daniel. Crime torpe, cruel, premeditado. Celso Daniel foi torturado antes de morrer, sem direito de defesa. Faltou escola para Zé Dirceu?