sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pente-fino 1

Esta é a introdução da apostila de História do COC. Meus comentários estão em azul.

O capítulo 1 - A História.
Módulo 1 - Nós e a História.
   
"Os homens fazem a sua própria História, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias a sua escolha..."  (Karl Marx)
                                                                                                  
    "Não é somente o grande homem, o herói, o general que faz a História. O papel primordial, hoje, da História é conscientizar a cada um através do conhecimento crítico do passado e do presente e da sua função como agente transformador do mundo." (Ferreira Gullar)
                                                                                                                                                                 
    "Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e coisas que não têm voz".(Ferreira Gullar)
                                                                                               
   
    A História é uma ciência social que estuda e analisa as sociedades ao longo do tempo, no que tange às formas de produzir, agir e sentir, a fim de entender a realidade que nos cerca.
    De todas as ciências humanas, a História é a mais antiga. Desde a Grécia Antiga existe a preocupação de narrar os acontecimentos. Entretanto, não basta narrar os fatos e os acontecimentos. É preciso interpretá-los. O trabalho historiográfico sofreu várias transformações na maneira de interpretá-los. Por ser uma atividade humana e sofrer influência do modo de pensar e agir da sociedade em que o historiador está inserido, a maneira de interpretar os fatos, muitas vezes, se distorce pelos juízos de valor do historiador. Sabemos que a história  é escrita pelo vencedor; daí o derrotado ser sempre apresentado como culpado ou condições de inferioridade. Podemos tomar como exemplo a escravidao no Brasil, justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado como animal, pois era "desprovido de alma". Como catequizar um animal?
    Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador.
    A história pode,dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época.
    Atualmente, a história integra-se com outras ciências, não só da área de humanidades mas também com as áreas das exatas e biológicas, com o objetivo de que seu estudo tenha uma relação mais profunda com a realidade e seja, ao máximo democrático. Por outro lado, é bom lembrar que a educação atualmente - apesar dos pesares - é mais democrática que no passado recente. Isto é, as camadas populares conseguem chegar até as faculdades e produzir professores com uma visão progressista da realidade histórica e, assim, contestar as ideologias produzidas anteriormente, e ainda, hoje, pelas classes dominantes.
    Isto nos leva a concluir que a história está, sempre, num contínuo processo de questionamentos e transformações.
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       Na  apresentação do Capítulo 1 - A História , Módulo 1 - Nós e a História , há três epígrafes. Epígrafe, segundo Houaiss, é a "frase que, colocada no início de um livro, um capítulo, um poema  serve (...) para resumir o sentido (...) da obra". Que sentido pode ter um texto encabeçado por uma frase de Karl Marx e duas de um poeta comunista, no caso, Ferreira Gullar?  Marx dispensa apresentações. Quanto a Gullar, ele chegou  a integrar a direção do Partido Comunista Brasileiro, onde ingressou em abril de 64. Viveu durante muitos anos em Moscou, dedicando-se a estudar no Instituto Marxista-Leninista, a escola de formação de quadros internacionais do partido. A apostila não ilustra a página com um verso, mas com um comentário ideológico de Ferreira Gullar sobre a História e os homens. Vamos às epígrafes:
1- "Os homens fazem a sua própria História, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias a sua escolha..." (Karl Marx)
   
    Para entender a visão da História que a frase propõe, é preciso lê-la inteira, em seu contexto, no livro O  Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, em que Marx analisa a Revolução de 1848, na Europa: "Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circustâncias de sua escolha,  mas sob aquelas circunstâncias com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado".
    Marx afirma claramente:"As revoluções anteriores tiveram de lançar mão de reminiscências  da história universaL para se iludirem quanto ao próprio conteúdo , mas a revolução social do século XIX  não pode iniciar a sua tarefa enquanto não se despojar de toda veneração supersticiosa perante o passado. A revolução(...) não pode tirar sua poesia do passado, e sim do futuro".                         
    Para o pai do materialismo histórico, o passado (ou melhor, a  tradição de todas as gerações mortas) "oprime o cérebro dos vivos como um pesadelo". Em  Marx, a transformação do mundo implica a destruição de toda a ordem passada e a criação de "algo que jamais existiu". A implantação do mundo novo - ou seja, da sociedade comunista, sem classes - impõe, inevitavelmente, uma ruptura total com o passado. No nosso caso, com toda a tradição que fundamenta a civilização ocidental cristã. Mas, que mundo é este em que teremos de negar e destruir tudo o que somos? Por que destruir a herança cultural da filosofia grega, do direito romano e da moral cristã? Nós, ocidentais, somos isto! Outra coisa: imaginando que Marx (ainda) não é Deus, ele não pode - nem ninguém pode mudar a constituição íntima da matéria nem provocar uma mutação radical do genoma humano, transformando o mundo e o homem em "algo que jamais existiu" . Logo, se a transformação não é a do mundo físico, terá de ser a da alma humana (chamada por Marx consciência e determinada pela esfera econômica da vida). Quando o homem transformar a sua alma (ou consciência), depois da aniquilação da sociedade de classes,  então Marx será Deus. A visão da História do colégio é esta?  
  
2 - "Não é somente o grande homem, o general, que faz a História. O papel primordial, hoje, da História é conscientizar a cada um através do conhecimento crítico do passado e do presente e da sua função como agente transformador do mundo". (Ferreira Gullar).
3) -  "Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e coisas que não têm voz". (Ferreira Gullar).
   
    Primeiro, Ferreira Gullar não é historiador, é poeta. Segundo, é comunista. Coincidência?  Na epígrafe da apostila, como bom comunista, Ferreira Gullar defende a conhecida tese marxista de que o papel da História é conscientizar para  transformar. O marxismo quer transformar o quê em quê? Na epígrafe n. 3, a ênfase, obviamente, é sobre os despossuídos, os injustiçados e os integrantes do MSV ( Movimento dos Sem-Voz). Curiosamente, o site oficial do poeta é patrocinado pela Petrobras e pelo Ministério da Cultura. Ou seja, dinheiro público, aquele meu, seu, nosso dinheiro que pagamos de imposto.
    "A História é uma ciência social que estuda e analisa as sociedades ao longo do tempo, no que tange às formas de produzir, agir e sentir, a fim de entender a realidade que nos cerca".
   
    Este enunciado, em seguida às epígrafes acima referidas, ratifica a escolha da escola por uma concepção materialista da História, fundamentada na teoria criada por Karl Marx. O historiador Luis Koshiba, cujas obras " corroboram o conteúdo apresentado nos livros de História do Sistema COC de Ensino", afirma, textualmente, em seu livro "História - Origens, Estruturas e Processos, referindo-se às relações que a pessoa estabelece como pai, marido, empregado, cidadão, fiel etc:
    "O homem é o conjunto de suas relações sociais. Podemos estudar uma sociedade tomando como base qualquer uma destas relações. A maioria dos historiadores (de orientação marxista, o que Koshiba não escreve), costuma dar muita importância às relações que os homens estabelecem para produzir bens e serviços (o itálico é do autor) necessários à sobrevivência da sociedade, o que os faz colocar o trabalho e o trabalhador (de novo,o autor usa o itálico para destacar as palavras) no centro da História. Este livro segue a concepção desses historiadores". 
    Ou seja, Koshiba avisa que faz uma analise marxista da História, mas tem a precaução de não citar Karl Marx, que definiu assim o ser humano: "O homem é um animal que trabalha"! 
   
 (...)"Desde a Grécia Antiga (falta a vírgula) existe a preocupação de narrar os acontecimentos".
    Localizar o interesse pela História na Grécia é falta de conhecimento. Samuel Kramer, um dos maiores sumeriologistas de todos os tempos, outorgou a Entemena, rei de Lagash, o título de Primeiro Historiador. Entemena, que reinou na Suméria no período 2404-2375 AC,  registrou em  cilindros de argila a guerra contra a cidade-estado Umma. Os sumérios, que floresceram por volta de 4000 AC,  nos legaram numerosas obras literárias ou poemas épicos, cujos temas eram acontecimentos históricos. A particularidade das inscricões de Entemena é que elas eram de uma prosa direta, escritas unicamente como um registro factual da história. O grego Heródoto (484? - Atenas, 420 a. C.) é considerado o pai da História, porque é o primeiro  escritor que dá categoria literária à história.
   
"Entretanto, não basta apenas narrar os fatos e os acontecimentos". É preciso narrar também os eventos e as ações!
    (...)"Sabemos que a história é escrita pelo vencedor".
   
     Sabemos?! Eu não sabia. Pensei que os historiadores fossem estudiosos honestos, comprometidos com a busca da verdade. Quer dizer, então, que a História que é ensinada hoje na escolas foi escrita pelos vencedores? Quem são eles? Ora, o vencedor hoje no Brasil é a esquerda. Logo... é ela que está escrevendo a nova História do Brasil, contando a versão que lhe interessa? É assim? 
"daí (além do horroroso daí, falta vírgula) o derrotado (derrotado?! A História é uma luta ...de classes?) ser sempre apresentado como o culpado (de quê?) ou condições de inferioridade (faltou a preposição em). Podemos tomar como exemplo a escravidão, justificada (por quem?) pela condição de inferioridade do negro, (Bobagem. O negro era, sim, superior. Forte, resistente, saudável, esperto, inteligente, e alegre. Por isto, era boa mercadoria. Além disto, eram os próprios negros africanos que vendiam outros negros escravizados aos comerciantes europeus.)  colocado (sic) como animal, pois era desprovido de alma. Como catequizar um animal?
   
    O emprego das palavras alma e catequizar levam imediatamente à associação com a Igreja, que tem a missão de catequizar todas as gentes para a salvação da alma. Assim, parece que foi a Igreja que teria qualificado o negro como um animal desprovido de alma, o que é mentira. Para  a Igreja, todo ser humano tem alma, "soprada" por Deus no instante da concepção. Além disto, a Igreja obedece a Nosso Senhor Jesus Cristo, que ordenou aos apóstolos: "Ide e ensinai a todas as gentes tudo o que eu vos ensinei, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo".  
    Esta intenção de vincular a Igreja a atitudes injustas e a empreendimentos de onde ela extrairia vantagens políticas e econômicas é recorrente em toda análise histórica de viés marxista. A difamação, a calúnia e as ofensas feitas à Igreja pela esquerda são sistemáticas. É questão de método. Afinal, "Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista" (Lenin, carta a Gorki). Quanto a argumentar que a própria apostila fornece dados históricos isentos na análise do papel da Igreja ou da religião, é fácil provar que  estereótipos e conceitos de conotação negativa são mais facilmente absorvidos e retidos na memória. Além do mais, é preciso lembrar que os livros se destinam a adolescentes, que ainda não têm conhecimento suficiente nem maturidade para discernir o que é doutrinação e o que é informação verdadeira.
    Esta mensagem  anti-Igreja e anti-religião funciona porque é subliminar. Ela permeia todos os textos. Mesmo ao abordar civilizações antigas, é sempre ressaltado que os sacerdotes têm poder, principalmente, por "administrar a riqueza dos "deuses"  (sic)  ou "controlar os celeiros do faraó". A importância da religião é sempre minimizada pela abundância de frases do tipo: "Administrar essa riqueza dava aos sacerdotes um grande poder econômico e político".  "Os lucros desta expansão ficavam restritos ao faraó, à nobreza e aos sacerdotes". Outra prova? A frase seguinte da apostila: "
    "Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira (que rigor acadêmico!) ?Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais.(Os proprietários rurais daquela época também eram chamados fazendeiros ou senhores de engenho. Por que a preferência por proprietário rural e latinfundiário, que são termos mais adequados à economia moderna? Aliás, muito empregados nos panfletos do MST). Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador".        "A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes.(Está pre-estabelecido que os interesses das camadas dominantes são sempre mesquinhos e pusilânimes, enquanto os interesses das classes dominadas são sempre nobres, superiores e magnânimos? É isto? O mundo divide-se em bons e maus? Ricos são maus e manipuladores e pobres são bons e manipulados? Então, tá!) 
     Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. A Igreja sempre condenou a escravidão, embora fosse obrigada a aceitá-la quando não tinha forças para mudar a situação. Em Roma, logo que a população do Império Romano converteu-se ao cristianismo, acabou a escravidão, não sendo sequer necessária uma lei de libertação dos escravos. Durante os mil anos da Idade Média, a escravidão desapareceu na Europa. Continuou sempre a existir entre os árabes e na África, não entre os cristãos. No Renascimento, com o poder declinante da Igreja na Idade Moderna, voltaram o paganismo e a escravidão, herdados da cultura greco-romana. 
       Ao contrário dos cristãos,  os muçulmanos sempre praticaram a escravização, pois, para o Islã, o que não crê, o ímpio, pode ser escravizado. Os negros que vinham para o Brasil,  atender à necessidade de mão-de-obra crescente da economia mercantil colonial, eram comprados de comerciantes árabes muçulmanos e dos próprios negros africanos, convertidos ao Islã.  Para cá, vieram muitos reis e nobres africanos, vendidos por seus desafetos como escravos. Segundo o historiador Alberto da Costa e Silva , "a presença européia na África era, portanto, muito limitada. Discreta. Não se comparava à do Islam, que desde o século IX, atravessara o deserto e se fora lentamente derramando pelo Sael e a savana. Nos começos do século XI, os reis de Gaô e do Tacrur já eram muçulmanos e, na segunda metade do XIII, um mansa, ou soberano do Mali fazia a peregrinação a Meca.(...) Reinos, como Daomé (ou Danxomé), negreiro quase que desde o seu início, tomaram forma e força sob o estímulo do tráfico de escravos".   
    Aqui, no Brasil, foram os conventos e os sacerdotes os primeiros a libertar os escravos e a favorecer a abolição da escravatura. São célebres os sermões dos jesuítas - entre eles, o  Padre Vieira - condenando a forma cruel e desumana com que se tratavam os escravos no Brasil, considerando-a  incoerente com a condição de cristãos dos senhores de escravos.  
    Já em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos 'índios e  as mais gentes'. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época:
    " A mesma Verdade, que nem pode enganar, nem ser enganada, quando mandava os Pregadores de sua Fé a exercitar este offício, sabemos que disse: Ide, & ensinai a todas as gentes. A todas disse, indifferentemente, porque todas são capazes de receber a doutrina de nossa Fé. (...)alguns (...)desejosos de satisfazer a suas cobiças, presumem affirmar (...)que os Indios das partes Occidentaes, & os do Meio dia, & as mais gentes, hão de ser tratados, & reduzidos a nosso serviço como animaes brutos. A a titulo de que são inhabeis pera Fé Catholica e incapazes de recebella, os poem em dura servidão, & os affligem, & opprimem tanto, que ainda a servidão em que tem suas bestas, apenas he tão grande como aquella com que affligem a esta gente. Conhecendo que aquelles mesmos Indios, como verdadeiros homens, não somente são capazes da Fé de Christo, senão que acodem a ella, (...)com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão". 
    Esta liberdade dizia respeito à aceitação da fé segundo a sua vontade, orientando-se  o missionário pela persuasão, atento que é o livre-arbitrio o que condiciona a crença. 
    A  apostila, ao relacionar na mesma frase a Igreja, os traficantes e os donos de escravos,  deixa implícito que a Igreja também lucrava economicamente com a escravidão. Que interesses teria a Igreja na escravidão? O ensaio "O Brasil nos Quadros do Sistema Colonial Mercantilista", mostra que, historicamente, esta insinuação não faz qualquer sentido. Diz o ensaio:
     "Oficialmente, o povoamento do Brasil não foi encarado como um empreendimento comercial. D. João III (1521-1557) disse, aliás claramente: "A principal coisa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para [que a] gente dela se convertesse à nossa santa fé". Manuel da Nóbrega, numa carta a Tomé de Sousa, escreveu que a intenção de D. João III "não foi povoar tanto por esperar da terra ouro nem prata que não os tem, nem tanto pelo interesse de povoar e fazer engenhos, nem por onde agasalhar os portugueses que lá em Portugal sobejam e não cabem, quanto por exaltação da fé católica e salvação das Almas".
     Os jesuítas levaram a sério o caráter missionário que o rei de Portugal quis imprimir ao povoamento do Brasil. Com isso, muito cedo os jesuítas chocaram-se com os povoadores na questão da escravização do índio, pois estes sempre encontraram meios para burlar a legislação e escravizar ou manter no cativeiro os índios protegidos por lei. Em l759, quando o índio já tinha sido substituído na economia canavieira pela mão-de-obra escrava africana, o Marques de  Pombal acusou os jesuítas de conspirar contra o Estado, expulsando-os de Portugal e de seus domínios e confiscando seus bens. A França, a Espanha e os demais países europeus adotaram a mesma medida.
    Atualmente, a história integra-se com (a preposição é a) outras ciências, não só na área de humanidades (falta vírgula) mas também com (sic) as áreas de exatas e biológicas, com o objetivo de que seu estudo tenha uma relação mais profunda com a realidade e seja, ao máximo, democrático (ao máximo?! e o que é um estudo democrático?).Por outro lado, é bom lembrar que a educação atualmente - apesar dos pesares (sic) - é mais democrática que no passado recente (por que recente? No passado remoto era diferente?). Isto é, as camadas populares conseguem chegar às faculdades e produzir (não seria formar ?) professores com uma visão progressista (o que é uma visão progressista da realidade?) e assim constestar as ideologias (segundo Marx, ideologias (burguesas) são as idéias que legitimam o poder econômico da classe dominante)  produzidas (haja produção!) anteriormente e, ainda hoje, pelas classes dominantes    
  Isso nos leva a concluir que a história está, sempre, num contínuo processo de questionamentos e transformações" Não entendi... Na verdade, o  inteiro parágrafo dispensa mais comentários pelas grosserias gramaticais,  indigência de estilo, inadequação do vocabulário e pela a obtusidade esquerdopata de tal formulação.  

2 comentários:

  1. Parabéns...excelente análise...o ensino no Brasil é dominado pelo Marxismo...lavagem cerebral direto na cabeça de nossos filhos!!!!

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  2. Boa análise. Precisa apenas de mais fôlego, que perpassa por dedicação e tempo. Como não vislumbro nenhum chance de patrocínio para esse tipo de estudo, ressinto-me.

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