quarta-feira, 1 de junho de 2016

Estupro: gato na tuba

        Eu farejei que tinha gato nesta história do estupro coletivo assim que começaram a aparecer as primeiras informações e a garota começou a dar entrevistas. A narrativa não fecha, quanto mais ela fala, mais aparecem perguntas incômodas. 

           A Polícia Civil do Rio de Janeiro foi corajosa e correta, indo contra a maré histérica que se formou e que, as usual, foi habilmente manipulada pela milícia feminista. Eloísa Samy, a advogada estranhona, parece um homem, mal-vestida, esculhambada. E o discurso é o mais manjado do mundo. Quando percebeu que o delegado não comprou a história e não aceitou sair mostrando serviço para a platéia ávida de 'justiça', a advogada começou a pedir seu afastamento, com os adjetivos de sempre " machista, misógino'. 

       Mas deixemos claro, de novo e de novo: ainda que a garota, que é viciada em drogas, possa ter ligação com o tráfico (e, por isto, deve ter medo de entregar nomes e informações que podem levar aos criminosos) e tenha mesmo participado antes de orgias barra-pesada (desta vez o azar seria a overdose de parceiros e o fato do vídeo vazar), nada diminui o horror do estupro e a exigência de justiça implacável para os estupradores. 

         Não por acaso, a família da garota dispensou a advogada e militante feminista e agora a vítima está aos cuidados do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes ameaçados de Morte (PPCAM).


       PS: O SBT exibiu hoje o Conexão repórter, do jornalista Roberto Cabrini. Impecável. Completo, esclarecedor, informativo. Imperdível.O programa está disponível aqui:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/conexaoreporter/

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