domingo, 29 de julho de 2018

Aprender é (re)lembrar - Platão

Escrevi no Facebook  dia 1º de maio de 2015 21:01

      "Não há qualquer estranheza no fato de que muitos de nós nos derramamos em rapapés a Olavo de Carvalho, naqueles tempos que antecederam a recusa em continuar a ser seu admirador ou aluno. 

       A bem da verdade, alguma coisa boa aprendemos: Olavo diz sempre que não basta ser ex, é preciso ser anti. Por exemplo, não basta ser ex-comunista, é preciso ser anti-comunista. É dever moral, segundo OdeC, reparar o mal que fizemos, ao aliciar pessoas e fazer propaganda das virtudes de ser comunista. 

       Lição aprendida, é assim que eu faço diante da farsa intitulada Olavo de Carvalho. Denuncio e desmascaro. Se ele preferiu sacrificar a cultura que acumulou e seus talentos como professor para tornar-se um homem a caminho da degradação sem limites e sem medidas, acometido de vaidade atroz e descaradamente mentiroso, ele que arque com o resultado. 

      E ninguém se engane: Olavo é amoral, mas não é burro. O que ele está fazendo é empreitada seletiva. Os que ficarem a seu lado são os que lhe servem e de que ele precisa. Para onde ele vai, ele sabe quem é que ele leva.
 

PS: Bem pouco tempo antes de rejeitar radicalmente o marxismo e as idéias comunistas, eu vivia enaltecendo os feitos dos países socialistas e alçando às excelsas alturas homens da 'estirpe' de Fidel Castro. 

     Era uma atitude inconsciente de defesa, uma compensação pela insegurança de abandonar um terreno seguro, abrir mão de códigos e clichês que identificam (e te identificam perante) o grupo.

      Em relação a Olavo de Carvalho, foi igual. Elegias e elogios à mancheia, antes de tomar vergonha na cara e cair fora."

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