sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Nem mãe nem madrasta.

           Feminismo acha que é moderno mas faz o mesmo que a patriarcal sociedade romana pagã. Naqueles tempos, o pater familias dava ao pai direito de vida e morte sobre os filhos (e esposa e escravos). Bastava ao pai querer para poder matar. 

           Hoje, é igual. Se a mulher quer matar o filho na barriga, pode. O mundo regride. Estamos de volta ao mundo antigo, ao paganismo. Mulheres que abortam porque têm vontade também podem decidir engravidar e abortar para oferecer à Pachamama, à Deusa-Mãe, ao Eterno Feminino, o mais nobre dos holocaustos: um ser humano. 

          Para quem devolve à Mãe Terra o sangue menstrual ('a lua'), em ritual hoje praticado em parques públicos por 'sacerdotisas, pode achar a maior nobreza e gesto sublime oferecer o próprio filho em retribuição à Energia do Feminino, ao Poder da Magia e outras excelsas intenções e propósitos.
          Se a mulher pode abortar porque foi estupro, porque não tem condições de criar o filho, porque a casa só tem um quarto, porque já tem outro filho, porque quer o quarto para fazer atelier, porque não quer estragar o corpo, porque não quer ser mãe, por que não quer o filho porque sim, qual o problema de gerar o filho, e abortar para oferece-lo a Deusa-Mãe? Maior nobreza.

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