quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O inferno não é aqui.

     Tem gente que não acredita em Deus nem no inferno. Como elas resolvem a questão da liberdade e da justiça?  Se um livremente decidisse, sem remorso ou arrependimento, fazer somente o mal  a si próprio e ao outro, e se a justiça humana nunca o alcançasse, não seria injusto que a pessoa morresse e simplesmente virasse nada, sem qualquer responsabilidade ou conseqüencia? 
    A ser assim, a 'natureza', regida pelas leis da evolução (dizem os evolucionistas), premiaria a impunidade total, absoluta, eterna. 'Evolução' implica  mudança para melhor, em direção à perfeição. Os ateus evolucionistas devem achar a impunidade eterna uma idéia evoluída, a caminho da perfeição.
 Por outro lado, alguém que livremente escolheu servir ao Mal em vida, sem qualquer arrependimento,  bem merece continuar a fazê-lo depois da morte. Seria um 'prêmio' e o respeito absoluto pela liberdade humana de escolher entre o Bem e o Mal. A liberdade eterna. 
Isto é o inferno: é a escolha livre pelo Mal, o 'não' irrevogável ao Bem.
Esta é uma idéia perfeita. Divina.