domingo, 26 de maio de 2013

O nome disto é pouca-vergonha.


      Qualquer mulher que tenha hoje por volta de 60 anos (é o meu caso, faço 59 em setembro) sabe que aquela 'liberdade da mulher' por que lutamos a partir da década de 60 (quando, então, éramos adolescentes), descambou mesmo, em muitos casos, em promiscuidade, num dar para todo mundo e qualquer um e no mais puro sexo livre, sem critério, sem exigência e sem-vergonha.
       
      O discurso feminista- libertário daquela época depaz e amor de que defendia que virgindade não era trunfo a ser leiloado no vantajoso mercado casamenteiro.  Nós, mulheres, queríamos o direito de 'fazer amor' de forma natural e desinteressada, baseadas unicamente em valores espirituais superiores, rejeitando a hipocrisia dos (falsos) casais para toda a vida que só a morte poderia separar. 
     
      Segundo almanaque do Women's Liberation Front, ser virgem e fiel ao marido era só uma forma de castrar a sexualidade da mulher e garantir a herança da propriedade privada aos seus legítimos herdeiros. Ou seja: coisa do capitalismo patriarcal, machista e opressor,
       
       Como o  o mantra libertador do 'amor livre' veio acompanhado de mini-saia, soutien no lixo, pílula anti-concepcional, álcool, drogas variadas, Woodstock, rock'n roll, ideologia socialista e independência econômica, o resultado só podia ser a Marcha das Vadias.
       

       Faz sentido.