Cara Mirian, tive o prazer de conhecer o seu "blog" através do de Reinaldo Azevedo e acho que, malgrado os termos um tanto contundentes, não houve razão nenhuma para que aquele seu comentário fosse tachado de racista! E, portanto, creio que você anda esquentando demais a "mufa" em tentar se defender da acusação feita por aqueles que não aceitam defesa nenhuma se você não for da "tchurma" (aliás, se for, nem precisa se defender, não é?). . Eu, como Católico, acho o racismo uma das piores pobrezas de espírito e morais entre todas. Quis Nosso Senhor que todos nós, arrancada a pele, fossemos igualmente vermelhinhos por baixo. .
Estamos tornando-nos um país de "coitadistas" profissionais a quem alguém (de preferência, os brancos, Católicos, heterossexuais e de classe média, os "pretos" de hoje) deve tudo (terras, indenizações, cessão de lugares e oportunidades, etc.). . Destes dois raciocínios, vem-me sempre à mente o velho "Paradoxo Japonês": A revista "História" há uns poucos anos atrás, revelou que pela época da Abolição (1888) era muito grande o número de escravos libertos, principalmente no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, principalmente entre os chamados "escravos de ganho" postos a trabalhar pelas ruas e que podiam então acumular dinheiro e comprar a sua alforria e entre tantos outros libertados por ocasião da morte de seus donos, etc. . Mais ainda, revelou que já havia até uma incipiente "classe média" composta por negros e pardos! . Os japoneses, por sua vez, começaram a desembarcar no Brasil em 1906, em situação análoga à dos libertos dezoito anos antes: com a roupa do corpo, uma malinha de fibra e nada mais. E isto para trabalhar duro numa terra estranha, sem falar a língua e no meio de costumes radicalmente diferentes dos seus! . Mas, vencidos os seus contratos com as colonizadoras, geralmente de dez anos ou de produtividade "x", já se organizaram em cooperativas, com um senso de coesão, dinamismo e objetividade que lhes possibilitaram o aproveitamento de terras anteriormente consideradas "ruins" e o investimento na formação de seus filhos, que já vinte anos depois podiam ser observados como farmáceuticos, médicos, professores, etc. . É claro que as oportunidades educacionais foram diferentes, Bem como bastante diferentes também os aspectos, digamos, "lúdicos" que compõem a formação dos dois generos humanos em particular (não falemos em "raças", porque quem tem raça é cachorro, gato, macaco, etc. já que todos os seres humanos compartilham os genomas em 99,6% iguais entre si). . Mas que é inegável que os japoneses conseguiram um progresso e uma influência cultural muito desproporcional à sua quantidade numérica, isso é. Tanto que nos meus tempos de Colégio Objetivo, na segunda metade dos anos 70, havia uma máxima: "mate um japonês e garanta sua vaga na faculdade!". . Então acho que junto com a "quotas" era chegado o momento de indagar à "Comunidade Negra", como eles gostam de serem chamados, o que uns e outros mais aquinhoados (e os há, certamente!) fizeram pelos seus "irmãos" ou pelo seu "povo"? E quais são as iniciativas da "comunidade" (eita!) em termos de união para o desenvolvimento de todos? . Ou será que o "pancadão", aonde os nobres e brilhantes MC´s só falam em comer as popozudas (e estas, briosamente envergadas das suas calças justíssimas e sobre saltos "15", em rebolar e louvar os seus pretensos "comedores"), os tambores do Olodum e raps "mata-polícia" são as suas expressões máximas - e suficientes - de cultura?! . Um abraço.
Cara Mirian, tive o prazer de conhecer o seu "blog" através do de Reinaldo Azevedo e acho que, malgrado os termos um tanto contundentes, não houve razão nenhuma para que aquele seu comentário fosse tachado de racista! E, portanto, creio que você anda esquentando demais a "mufa" em tentar se defender da acusação feita por aqueles que não aceitam defesa nenhuma se você não for da "tchurma" (aliás, se for, nem precisa se defender, não é?).
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Eu, como Católico, acho o racismo uma das piores pobrezas de espírito e morais entre todas. Quis Nosso Senhor que todos nós, arrancada a pele, fossemos igualmente vermelhinhos por baixo.
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Estamos tornando-nos um país de "coitadistas" profissionais a quem alguém (de preferência, os brancos, Católicos, heterossexuais e de classe média, os "pretos" de hoje) deve tudo (terras, indenizações, cessão de lugares e oportunidades, etc.).
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Destes dois raciocínios, vem-me sempre à mente o velho "Paradoxo Japonês": A revista "História" há uns poucos anos atrás, revelou que pela época da Abolição (1888) era muito grande o número de escravos libertos, principalmente no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, principalmente entre os chamados "escravos de ganho" postos a trabalhar pelas ruas e que podiam então acumular dinheiro e comprar a sua alforria e entre tantos outros libertados por ocasião da morte de seus donos, etc.
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Mais ainda, revelou que já havia até uma incipiente "classe média" composta por negros e pardos!
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Os japoneses, por sua vez, começaram a desembarcar no Brasil em 1906, em situação análoga à dos libertos dezoito anos antes: com a roupa do corpo, uma malinha de fibra e nada mais. E isto para trabalhar duro numa terra estranha, sem falar a língua e no meio de costumes radicalmente diferentes dos seus!
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Mas, vencidos os seus contratos com as colonizadoras, geralmente de dez anos ou de produtividade "x", já se organizaram em cooperativas, com um senso de coesão, dinamismo e objetividade que lhes possibilitaram o aproveitamento de terras anteriormente consideradas "ruins" e o investimento na formação de seus filhos, que já vinte anos depois podiam ser observados como farmáceuticos, médicos, professores, etc.
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É claro que as oportunidades educacionais foram diferentes, Bem como bastante diferentes também os aspectos, digamos, "lúdicos" que compõem a formação dos dois generos humanos em particular (não falemos em "raças", porque quem tem raça é cachorro, gato, macaco, etc. já que todos os seres humanos compartilham os genomas em 99,6% iguais entre si).
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Mas que é inegável que os japoneses conseguiram um progresso e uma influência cultural muito desproporcional à sua quantidade numérica, isso é. Tanto que nos meus tempos de Colégio Objetivo, na segunda metade dos anos 70, havia uma máxima: "mate um japonês e garanta sua vaga na faculdade!".
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Então acho que junto com a "quotas" era chegado o momento de indagar à "Comunidade Negra", como eles gostam de serem chamados, o que uns e outros mais aquinhoados (e os há, certamente!) fizeram pelos seus "irmãos" ou pelo seu "povo"? E quais são as iniciativas da "comunidade" (eita!) em termos de união para o desenvolvimento de todos?
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Ou será que o "pancadão", aonde os nobres e brilhantes MC´s só falam em comer as popozudas (e estas, briosamente envergadas das suas calças justíssimas e sobre saltos "15", em rebolar e louvar os seus pretensos "comedores"), os tambores do Olodum e raps "mata-polícia" são as suas expressões máximas - e suficientes - de cultura?!
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Um abraço.
Que mudança radical! Como sempre...
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